OBSERVADORES INTERNACIONAIS APROVAM AS ELEIÇÕES

Esta é para já a conclusão a que chegaram os observadores internacionais, cerca de 38 que supervisionaram o escrutínio. No relatório apresentado esta terça-feira os observadores internacionais mencionam no entanto alguns problemas, mas garantem não ter atingido proporções tão significantes ao ponto de influenciar os resultados. Das anomalias destacam as movimentações que segundo eles levaram a suspeitar que havia compra de votos por parte dos partidos políticos. Apontam como exemplos várias viaturas nas imediações dos locais de voto e muitos eleitores à volta das mesmas, grandes aglomerações junto às assembleias de voto, sem que as pessoas estivessem prontas a exercer o seu direito sem antes obter algo em troca e ainda assédio de alguns eleitores aos próprios observadores quando os confundiam com os membros dos partidos políticos. Destacam também no relatório de duas páginas a não realização do processo de votação em mais de vinte circunscrições como resultado, na maioria dos casos de protestos das populações Locais onde foram erguidas barricadas impedindo o acesso dos membros das mesas aos locais de votação. Garantem no entanto que uma avaliação complementar poderá ser feita após as eleições que terão lugar no próximo Domingo nas localidades onde houve boicotes. Uma nota positiva foi deixada à comissão eleitoral nacional pela forma como conduziu todo o processo eleitoral. O relatório é divulgado no dia em que a coligação das forças democráticas Uê-Kedadji veio ao público dizer que não reconhece os resultados destas eleições. Neves Silva porta-voz da coligação justifica a posição com a compra de votos dos cidadãos eleitores aos olhos dos observadores internacionais.

Este dirigente propõe que se deva repetir o acto eleitoral dentro de 60 dias em simultâneo com as presidenciais. Uê-Kedadji a luz dos resultados preliminares divulgados esta segunda-feira pela comissão eleitoral nacional não conseguiu nestas eleições eleger qualquer deputado à assembleia nacional. Quem também não reconhece os resultados destas eleições é a Frente Democrata Cristã. Arlécio Costa líder do partido garante que é necessário pôr termo ao fenómeno “banho” que apenas só serve para a compra da consciência e nada enaltece a democracia. Suahills Dendê Pravda.ru STP

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