Condenação de Anacleto Rolim?

O presidente do partido trabalhista vai saber esta quarta-feira a sua sentença depois de assentar no banco de réu na última segunda-feira respondendo ao processo-crime que lhe fora movido pela ministra da justiça, Elsa Pinto acusando-o de difamar e injuriar a sua pessoa. Tudo teve origem numa conferência de imprensa onde o partido trabalhista teria alegadamente acusado a ministra da justiça de obstruir os trabalhos dos tribunais para encobrir o seu marido indiciado num crime de burla.

Elsa Pinto não gostou e decidiu interpor um processo-crime contra Anacleto Rolim presidente do referido partido.

De acordo com o processo judicial apresentado no julgamento a ministra da justiça pede por isso a condenação do réu a pagamento de uma indemnização no valor de 60 milhões de dobras.

O líder do partido trabalhista na sua defesa na sala de audiências disse que nunca foi sua intenção atingir a honra e o bom-nome da ministra, mas sim apresentar factos para que Elsa Pinto demitisse das suas funções de ministra da Justiça.

Anacleto Rolim avançou ainda que a notícia veiculada pela imprensa é da inteira responsabilidade do jornalista.

Manifestando-se sem medo, Rolim rejeita as acusações que pesam sobre a sua pessoa. “Em momento nenhum essas acusações foram produzidas em declarações quer na imprensa oral como escrita” – garantiu.

O defensor oficioso indicado pelo tribunal para fazer a defesa de Anacleto Rolim pediu a sua absolvição. Ideia contrária tem o ministério público que pediu a condenação do réu por não ter apresentado provas que lhe pudessem ilibar das acusações.

Enquanto isso o advogado da ministra da justiça, André Aragão garantiu ter ficado claro a difamação de Anacleto Rolim contra a pessoa da ministra da justiça Elsa Pinto.

Por isso a expectativa está agora na leitura da sentença esta quarta-feira.

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