ALTERAÇÕES AO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO: JOVENS SÃO PENALIZADOS

O Desemprego atinge hoje 463 mil trabalhadores (IEFP-Agosto 2003), constituindo um drama para milhares de famílias que se vêm privadas do seu rendimento e do seu emprego.

Infelizmente, Bagão Félix já nos habituou às suas insinuações de desconfiança sobre os mais pobres (RMG), os doentes (subsidio de doença) e, agora, sobre os trabalhadores “a quem lhes é atribuído subsídios de forma indiscriminada permitindo o abuso e até a fraude (..), que até rejeitam ofertas de emprego”.

As propostas agora apresentadas por Bagão Félix, que relacionam o subsídio com o rendimento ou dimensão do agregado familiar e o período de carreiras contributivas, penalizará os mais jovens – aqueles que mais sofrem com a precariedade – e os trabalhadores de idade mais avançada, com tempo de contribuição mais curto.

Bagão Félix quer transformar o subsídio de desemprego, que é um subsídio de substitutivo dos rendimentos do trabalho, num subsídio de carácter assistencialista.

Bagão Félix esconde que só 16,6% dos desempregados (70.900 em 426.400 desempregados/3º trimestre 2002) tiveram acesso ao subsídio de desemprego que actualmente corresponde a 65% do salário de referência, balizados por 3 salários mínimos, como tecto máximo e um SMN como mínimo e tende em conta a idade como referência para a determinação do período de atribuição das prestações.

O Bloco de Esquerda rejeita mais esta proposta de carácter assistencialista, por serem sempre os mais desfavorecidos o alvo fácil deste governo em vez de alterarem a sua política económica favorecendo o investimento produtivo, o emprego e o combate ao crime económico e fiscal.

Bloco de Esquerda

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