Festa portuguesa em Sevilha: FC Porto vence Taça UEFA

As equipas alinharam:

Celtic Football Club Douglas; Mjallby, Baide, Valgaeren; Thompson, Lambert, Lennon, Agathe; Petrov, Larsson, Sutton

Futebol Clube do Porto V.Baía, P. Ferreira, R. Carvalho, J. Costa (70. P. Emanuel), N. Valente; Costinha (8m. R. Costa), Maniche, Deco, Alenitchev; Derlei, Capucho (94m. M. Ferreira)

Pelo caminho, Celtic deixou de fora as equipas de Suduva (Lituânia), Blackburn (Inglaterra), Celta de Vigo (Espanha), Estugarda (Alemanha), Liverpool (Inglaterra) e nas meias-finais, Boavista FC, também da cidade do Porto. FC Porto por sua vez eliminou Varsóvia (Polónia), Viana (Austria), lens (França), Denizlispor (Turquia), Panathinaikos (Grécia) e nas meias-finais, Lazio (Itália).

Ambas as equipas já ganharam a Taça dos campeões Europeus, o Celtic em 1967 e FC Porto vinte anos mais tarde. Celtic foi finalista vencida em 1970 mas FC Porto tem o palmarés europeu mais longo, vencendo a Taça Intercontinental em 1988, a Supertaça Europeia (1988) e foi finalista da Taça das taças (1984).

Celtic venceu o Campeonato da Escócia 38 vezes, não contando ainda a presente época, enquanto FC Porto, campeão de Portugal em 2002/3 e com presença já garantida na Taça dos Campeões na próxima época, venceu já 19 vezes, 5 dos quais seguidas entre 1994/5 e 1998/1999.

Hoje, foi o FC Porto a melhor equipa em campo mas não a equipa mais feliz. José Mourinho, o treinador que levou este FC Porto ao Campeonato Nacional, à vitória na Taça UEFA e ao Final da Taça de Portugal, teve de fazer duas substituições forçadas, devido às lesões de Costinha (primeira parte) e Jorge Costa (segunda).

A primeira parte pertenceu quase por completo ao FC Porto, que basicamente não deixou o meio-campo de Celtic jogar. O fogo nos pulmões deste dragão é sem dúvida Deco, nascido no Brasil mas naturalizado português. Sempre incomodando o Celtic, com uma mistura de génio e trabalho, foi Deco que fez a diferença. Sem sorte em dois livres, aos 2 e 12 minutos, aos 41 fez uma jogada de magia, ludibriando a defesa do Celtic mas sem sorte no lance, que foi interceptado pela perna de Douglas.

Foi no entanto Derlei que quebrou o impasse aos 45 minutos, rematando para o fundo da baliza depois de uma confusão na área. Ao intervalo, Celtic 0 FC Porto 1

Depois do intervalo, o Celtic voltou com raiva e aos 46 minutos, Larsson já igualara, cabeceando à esquerda de Baía, que ficou sem qualquer hipótese...uma verdadeira bala. A reação do FC Porto não tardou e os próximos dez minutos viu onda atrás de onda de ataques, ora pelo FC Porto, ora pelo Celtic FC, numa explosão de jogo que trouxe dois golos. A vantagem foi restabelecida pelo russo Dmitry Alenichev aos 53 minutos mas aos 54, lá estava o Larsson outra vez cabeceando para o fundo da baliza de Baía. A defesa do FC Porto estava com tamanha falta de atenção.

Com o decorrer da segunda parte, Celtic cresceu para igualar o FC Porto, embora foi os dragões azuis que terminaram o jogo regulamentar com 56% da posse de bola e dez remates contra os três do Celtic.

Balde não fez nada para ajudar a causa da sua equipa, sendo expulso aos 4 minutos da primeira parte do prolongamento. Quando Nuno valente foi expulso no final da segunda parte, o resultado já estava estabelecido.

Que grande espectáculo de futebol, num ambiente de magia com os dois grupos de adeptos a providenciarem um lindo ambiente dentro e fora do relvado. Parabéns ao FC Porto, parabéns ao treinador José Mourinho e parabéns ao Presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, que ao longo de 21 anos lançou este clube na senda de vitórias que orgulha o futebol português.

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru SEVILHA

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