DURÃO BARROSO SABIA

As fotografias a que se refere são de 1988, dos massacres da aldeia curda de Halasba. Em 1988, Portugal vendia armas ao Iraque. Esta afirmação confirma que Durão Barroso, quando era membro do governo, conhecia a utilização que o Estado Iraquiano dava ao armamento de que dispunha.

Entretanto, o governo mostrou o interesse de participar na Administração Iraquiana, envolvendo ainda mais Portugal na ocupação daquele país. No momento em que Paul Wolfowitz afirma que a existência de armas de destruição massiva foram apenas uma “razão burocrática” para a intervenção militar e confessa que o interesse dos Estados Unidos no território se concentrava nas reservas petrolíferas, o envolvimento português na ocupação torna-se ainda mais condenável.

Sabendo-se que os parlamentos inglês e americano estão a investigar a veracidade das informações dadas pelos respectivos governos sobre a existência de armas de destruição massiva no Iraque, o Bloco de Esquerda recorda que Durão Barroso repetiu esta mentira, no parlamento e ao país, tornando-se cúmplice de um acto da maior gravidade política.

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