Moçambique doa 100.000 USD

Os moçambicanos construíram uma sociedade politicamente madura, de tal maneira que o país decidiu doar 100.000 dólares para as vítimas do horror do maremoto na Ásia. Estável, seguro de si. Moçambique age cada vez mais como agente fulcral na comunidade internacional enquanto tenta abordar questões internas importantes.

Uma destas questões é o processo eleitoral. FRELIMO foi alvo de várias críticas numa reunião hoje de manhã em Maputo de algumas formações políticas, na iniciativa de Máximo Dias, um jurista associado com a oposição em Moçambique. No entanto, uma reunião não constitui uma crise. Moçambique e os moçambicanos não merecem um país em que se constitui uma crise cada vez que os partidos da oposição perdem uma eleição.

A guerra civil foi um excelente professor para Moçambique e para todos os moçambicanos. Não queremos guerra, não queremos violência. RENAMO reiterou a sua posição contra a violência várias vezes nos últimos anos e FRELIMO tem de garantir a governação do país.

Por muitas que sejam as histórias na imprensa internacional sobre crises políticas em Moçambique, quem cá vive e quem conhece o país sabe muito bem que não há crise nenhuma. Há porém que haver melhorias, é evidente.

A Comunidade Britânica, da qual Moçambique é membro, sugere uma reforma eleitoral profunda em Moçambique. Seria um caminho a explorar, mas no bom tempo dos nossos governantes, que têm a governação e a reconstrução do país como prioridade.

Leonor MARTINS PRAVDA.Ru

Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter

Author`s name Pravda.Ru Jornal
X