AINDA O CASO STÉLIO

O Treinador Stélio Craveirinha NA BARRA DO TRIBUNAL (3 Março 2005), processo esse que se arrasta desde Novembro 2000, referente à alteração da marca mínima de sua atleta Elisa COSSA em Espanha para presença nos Jogos Olímpicos de Sidney na Austrália em 2000 e não Barcelona 2001 como consta no Imparcial nº 2616.

Em relação ao …”móbil do crime –, A alteração da marca de (11,61) 11 segundos e 61 centésimos para 11,60. Marca alcançada (11,61) na prova dos 100m femininos, em Espanha, pela vice-campeã de África do salto em comprimento, Elisa Cossa (na altura).

Em primeiro lugar, o coacher Stélio Craveirinha, não se deslocou a Espanha. A atleta Elisa foi a Espanha e voltou a Lisboa com os atletas portugueses com quem fora. Alegando a diferença mínima de 01 décimo de centésimo os atletas portugueses, “ingenuamente”, quiseram “ajudar” Moçambique, alterando o número. O treinador Stélio, no seu gesto peculiar de encolher os seus elásticos ombros, em jeito de laisser faire (deixar fazer) ao deparar-se como um dado assumido não quis ser denunciante e o resto é o que está a dar e é imperioso esclarecer certos factos: -

O Estado moçambicano não comparticipou e não sofreu prejuízos materiais com a deslocação de Stélio e Elisa aos Jogos Olímpicos de Sidney. A deslocação foi comparticipada com fundos do COI – Comité Olímpico Internacional na Suíça; patrocínios privados geridos pelo COM – Comité Olímpico Moçambicano; donativo do COSA – Comité Olímpico Sul – Africano”... (in O CASO STÉLIO CRAVEIRINHA: PERSEGUIÇÃO OU RACISMO? João C. 2001)

E como mais velho dos Craveirinhas Moçambicanos não poderia ficar indiferente perante este “tortuoso” Processo, iniciado o Pai Poeta ainda em vida e que só por si já “desgastou” Psicologicamente, Stélio, e terá eventualmente destruído a carreira da atleta de Alta Competição – Elisa Cossa. Todavia sem querer isentá-los de algum erro de atitude há que ter em conta os Prós e Contras sem deixar “quod erat demonstrandum” – o que era preciso demonstrar, realçando o trabalho efectuado por Stélio Craveirinha, pelo Desporto de Alta Competição, projectando o nome de Moçambique no Mundo que sem dúvida há que fazer justiça ao labor efectuado por Stélio como Treinador Moçambicano conceituado no Mundo Internacional do Atletismo, cuja obra – prima ainda se encontra patente na Maria de Lurdes Mutola por ele burilada ao ranking de entre as 10 melhores do Mundo e Campeã de África na categoria, quando partiu para os Estados Unidos.

Pena é que sem ter estado envolvido (Stélio) em algo de que é acusado aliada à "má fé" de atletas portugueses e a "ânsia” da Elisa Cossa, encontraria campo fértil na "ingenuidade" do coacher Stélio não contrariando os dados "viciados informaticamente" em Lisboa (Centro de Estágio de Desportistas da Cruz Quebrada), visando que Elisa Cossa permanecesse definitivamente em Portugal para glória do Desporto Luso e do “Leão” o que Stélio Craveirinha não concordou aliás ele próprio com possibilidades de se radicar em Portugal ou Espanha mas optando sempre o retorno à Mãe Pátria – Moçambique.

De salientar que Stélio Craveirinha é totalmente ignorante na utilização de computadores daí obviamente a impossibilidade de ter tido a iniciativa de alterar os resultados da sua pupila.

…”O futebol moçambicano causou danos morais e materiais em Harare no Zimbabué, África do Sul, Figueira da Foz em Portugal, Seicheles, Malaui, em alguns casos de crime de roubo, não houve esta intervenção do Ministério Público de Moçambique.

Este caso é e será sempre estritamente desportivo que tem suas próprias regras disciplinares e sanções, aliás já aplicadas. Nem os casos de doping do canadiano Ben Jonson e outros que obrigaram a devolução das medalhas de ouro, foram casos de polícia. A César o que é de César! Stélio e Elisa não roubaram, não mataram, não “bateram” nenhum carro (BATEDOR=LADRÃO DE AUTOMÓVEIS), não desviaram fundos de nenhum donativo, não cometeram nenhum desfalque, ou outro crime de lesa Pátria.

Já foram demasiadamente punidos com a humilhação de se sentarem nos mesmos bancos onde criminosos e assassinos se sentam algemados para serem interrogados. Se não é perseguição ao Stélio será à Memória do Pai poeta José ou à família Craveirinha? Que desígnios se escondem por detrás deste caso?”…

Lembrem-se da Federação de Futebol da Guiné Conacri quando foi banida pela FIFA face à ingerência do Estado.

Atentos a ver vamos, até onde irá esta “telenovela” e ingerência do MP nos assuntos desportivos da alçada do COM – Comité Olímpico de Moçambique que se devia pronunciar categoricamente!

João Craveirinha [email protected]

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