ONU preocupado com falha de Guiné-Bissau como Estado

Sir Emyr Jones Parry, Embaixador britânico no Conselho de segurança da ONU, que detém a Presidência rotativa do CS da ONU, declarou há dias que a comunidade internacional tem a obrigação de cooperar, ajudando Guiné-Bissau, que está em “grave risco” de falhar como estado.

As declarações do Presidente do CS da ONU vêm na sequência da sublevação recente em Bissau em que dois generais foram assassinados. O Embaixador Sir Emyr Jones Parry liderou uma equipa da ONU a Guiné-Bissau em Junho, conhecendo em primeira-mão os acontecimentos nesse país.

“Temos um interesse, como a comunidade internacional, de nos juntar e tomar um passo em frente”, declarou na sessão de imprensa no Conselho de Segurança no Sábado, acrescentando que “Estados nestas condições precisam de apoio. Se nós não ajudarmos, pagamos a factura”.

Haverá uma conferência de dadores para Guiné-Bissau ainda este ano, a ver que se pode fazer algo deste país, que nunca teve muitas hipóteses de se exprimir, mas que tem todas as possibilidades, a começar por um grande povo com uma cultura democrática avançadíssima nas circunstâncias que temos.

Em quase todos os outros países do mundo, o tecido social que há em Guiné-Bissau teria rebentado há muito tempo. O nosso pacifismo e dignidade impedem que isso aconteça aqui em Bissau.

Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU

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