Lula aprova diretrizes para nova política industrial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou ontem as diretrizes da política industrial do governo, que estabelecem, entre outras metas, investimento em tecnologia para softwares e a desoneração de bens de capital.

O porta-voz da Presidência da República, André Singer, informou que as propostas serão anunciadas hoje pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

Lula se reuniu ontem à noite com vários ministros para discutir a política industrial. Singer revelou que o governo vai criar grupos de trabalho em quatro áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional: bens de capital, fármaco e medicamentos, semi-condutores e softwares.

CDES

As diretrizes da política industrial também serão encaminhadas ao membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social (CDES) para que sejam discutidas pelo grupo na próxima reunião, marcada para 10 de dezembro. A intenção do governo é implementar as medidas de maneira gradual, envolvendo horizontalmente todo o setor produtivo dentro dos quatro grupos de trabalho de setores considerados prioritários para o governo. Participaram da reunião com o presidente Lula, além do ministro Furlan, os ministros da Casa Civil, José Dirceu; da Fazenda, Antonio Palocci; da Secretaria de Comunicação de Governo, Luiz Gushiken, e do Planejamento, Guido Mantega.

O governo também criou outros sete grupos de trabalho, na área social, durante reunião da Câmara de Política Social, realizada na Casa Civil. Os grupos coordenarão os programas e recursos do governo em sete áreas sociais: gênero, raça, criança, juventude, idosos, pessoas portadores de deficiência e índios. A Câmara também decidiu manter o grupo de trabalho, instalado no início do ano, que discute a segurança alimentar.

Partido dos Trabalhadores

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