Jandira visita instituto onde morreram seis bebês

Jandira pôde verificar a atual deficiência no atendimento e pretende acelerar, no Senado, a votação da lei que torna mais rígido o controle de qualidade dos medicamentos: “É preciso ter um controle maior desses medicamentos, pois, da mesma maneira que podem curar, eles também matam.

Além disso, também vou cobrar soluções imediatas por parte da Secretaria Municipal de Saúde em relação a investimentos nas maternidades. Na Fernando Magalhães, por exemplo, faltam 110 auxiliares de enfermagem e 20 médicos.”

Agora, a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública vai pedir a exumação dos corpos dos 15 bebês que morreram após tomar o soro, já que a Secretaria Municipal de Saúde não realizou autópsias nas crianças. Dos bebês mortos, 14 estavam em hospitais da Prefeitura do Rio.

Segundo um levantamento feito pela Vigilância Sanitária estadual, 67 pacientes receberam o soro fabricado pela empresa Ganutre em maio. Destes, 33 sobreviveram mas permanecem internados com problemas de saúde, gerados pela contaminação. Também participou da visita, o deputado estadual Paulo Pinheiro (PT), que é presidente da Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembléia Legislativa do Rio, e vai apresentar um projeto de lei para obrigar os laboratórios a realizarem exames em todas as bolsas de alimentação parenteral produzidas. Atualmente, é feito o teste, por amostras, em cerca de 10% da produção.

“Projeto ruim” tirou o Rio das Olimpíadas

No dia 18 de maio Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o nome das cidades que continuam na disputa para sediar as Olimpíadas de 2012. Para tristeza de todos o Rio de Janeiro foi eliminado da disputa.

Segundo a deputada Jandira Feghali, "esta questão tem dois lados, o primeiro é que o COI é extremamente elitista e sempre busca realizar os Jogos em cidades do 1º mundo. O fato de nunca ter sido realizada uma Olimpíada na América do Sul é lamentável. O argumento da ausência de segurança em nossa cidade é na verdade uma fachada para encobrir o elitismo do COI e o fato da Prefeitura do Rio ter apresentado um projeto ruim”. Argumentos de que a segurança foi o fator preponderante para o Rio não ser escolhido são insatisfatórios, já que foram mantidas as cidades de Nova Iorque e Madri, recentes alvos de atentados terroristas.

“É com muita tristeza que recebemos a notícia, porque consideramos que foi uma decisão política. A questão da segurança no Rio pode até ter tido algum peso, mas não foi o fundamental. Cidades com problemas de segurança muito mais graves que o Rio de Janeiro permaneceram na disputa”, afirmou em nota o Ministério dos Esportes. Ao mesmo tempo, a Prefeitura do Rio não conseguiu apresentar um projeto satisfatório para tornar a cidade vitoriosa na disputa final. Para Jandira, “o projeto apresentado anteriormente era muito mais avançado, pois incorporava o conceito de integração dos bairros da cidade.

Apresentar um projeto vinculado a um bairro deu mais argumentos para justificar o elitismo do COI. O Rio de Janeiro precisava de um projeto que envolvesse a cidade, promovesse a integração norte-sul e trouxesse os empregos e desenvolvimento juntamente com os jogos, e também uma estrutura que servisse aos cariocas quando as Olimpíadas acabassem".

Outro problema do projeto, como apontou a matéria do jornal O Dia, foi o erro na linguagem: “...os avaliadores demonstraram no relatório final que pareceram não acreditar em boa parte do que estava proposto no próprio dossiê brasileiro. A palavra challenge (desafio, em inglês) aparece repetidamente nas análises da candidatura e frisam que seria muito difícil tornar realidade as propostas”. Não por acaso o quesito "conceito do projeto" levou notas 4,0 6,0. Restou para a Cidade Maravilhosa um sétimo lugar com a nota 5,1. Porém desde já é candidata a sede das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo em 2014.

Marcos Pereira www.vermelho.org.br

Gabinete de Jandira Feghali

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