Emprego formal cresce pelo sexto mês consecutivo

O balanço mensal, divulgado esta semana, mostra que em junho foram abertos 195.536 postos de trabalho com carteira assinada, o segundo melhor registrado para o mês desde 1992 quando a série histórica do Caged foi criada.

No total acumulado do ano são 966.303 empregos criados. Já nos últimos 12 meses são 1,45 milhão de novos postos de trabalho. O bom desempenho da economia com a queda da inflação e o aumento da demanda interna tem mantido os números positivos do emprego no país.

Conforme o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, "a economia está com tendência de crescimento e estamos com uma meta de termos em média 100 mil empregos por mês até o final do governo Lula". Luiz Marinho também ressaltou que apesar de pequena queda nas exportações, houve o aumento do mercado interno que tem garantido a continuidade do incremento no nível de emprego com carteira assinada. O ministro destaca ainda que em dois e meio (2003-2205) foram abertas 3,135 milhões de vagas formais.

A expansão do emprego em junho se deve principalmente a performance da agropecuária (80.350 novos postos) com destaque para a cultura do café e cultivo da cana-de-açúcar no Sudeste do país. Esse desempenho superou o do mês em 2004 quando foram criados 78.458 empregos formais.

Os setores de serviço e comércio também contribuíram para impulsionar o nível de emprego no mês passado com a abertura de 46.669 e de 32.123 postos de trabalho. Na indústria, houve crescimento no ramo de alimentos e bebidas com 13.319 novos empregos (+ 2,37%) e no setor de transformação com 16.993 postos criados.

Os dados da Caged registram também que houve elevação do emprego nas cinco regiões brasileiras, principalmente no Sudeste com 142.403 novos postos seguido do Nordeste (+27.583 postos), Norte (+ 9.378), Centro-Oeste (+ 9.060) e Sul (+7.111). São Paulo e Minas Gerais apresentaram melhor performance em junho dentre os estados com a abertura de 67.157 e 60.446 vagas, respectivamente. O Rio Grande do Sul foi único estado do país a registrar queda do nível de emprego com o fechamento de 3.450 postos devido ao desempenho desfavorável da Indústria de Transformação e da Agricultura.

Já no conjunto das áreas metropolitanas houve aumento de 0,47% ou criação de 48.770 vagas de trabalho. Porém, a melhor performance foi registrada nos municípios não integrantes das regiões metropolitanas. Houve expansão de 1,22%, com 117.199 novos postos abertos. O resultado mantém a tendência de crescimento maior do emprego nos municípios de pequeno e médio portes, observado nos meses anteriores. Esse melhor desempenho do interior do país se deve ao crescimento da agroindústria.

Desempenho do semestre

No primeiro semestre deste ano foram contabilizados 966.303 novos empregos com carteira assinada, o segundo melhor resultado registrado para período. O setor de Serviços foi responsável pela maior abertura de vagas com 351.120, seguida da Indústria de Transformação (+194.039) e da Agricultura (+187.493). Os números acumulados dos últimos 12 meses registram o incremento de 6,02% do nível de emprego formal no país com a criação de 1,45 milhão de postos de trabalho.

Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República

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