MINERODUTO, USINA E REFINARIA

A Samarco, mineradora que tem o seu controle acionário dividido entre a Vale do Rio Doce e o grupo australiano BHP Billiton e está situada em Ubú, no município de Anchieta, no Espírito Santo, acaba de anunciar, oficialmente, em reunião realizada no Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado, sob a presidência do Governador Paulo Hartung e todo o Secretariado e as representações empresariais capixabas, o investimento de U$$ 550 milhões, contemplando um segundo mineroduto e mais uma usina de pelotização – a terceira do grupo na região – e os serviços complementares que serão realizados no Porto de Ubú, para atender a uma nova demanda de exportação e readaptação para servir aos projetos da refinaria do grupo Arabian Gulf Oil.

A região de Guarapari a Presidente Kennedy, que marca todo o litoral sul, será aquela que mais de perto e com projeções de investimentos que irão superar nos próximos oito anos algo em torno de US$ 5 bilhões de dólares, precisa estar preparada para a realização de um grande Seminário, sobre coordenação do Governo do Estado e com a participação de técnicos estaduais, federais e empresários privados e convidados especiais do exterior, visando montar um projeto de ordenamento urbano que contemple todos os municípios e tenha um poder de indução benéfico e evoluído para todo o estado, já que a geração de emprego e renda supera toda e qualquer projeção anterior.

Na esteira deste contexto a Samarco, programou para o próximo ano o início dos investimentos prioritários, já que tem como objetivos inadiáveis aumentar em 7 milhões de toneladas anuais de pelotas e finos a produção da nova usina, a construção de mais um mineroduto, com a extensão de 396 quilômetros, criando condições para aumentar em mais de 01 milhão de toneladas a sua atual capacidade, atingindo um volume em torno de 16,5 milhões de toneladas de minério, anualmente.

Por outro ângulo a Samarco também já programou mudanças na estrutura do seu porto, visando aumentar a atual capacidade de embarque de minério, passando de 20 milhões de toneladas anuais para 24 milhões no próximo ano.

O presidente da empresa, Sr. José Tadeu de Moraes , durante a reunião na sede do Governo do Estado, afirmou que as obras e principalmente a futura usina de pelotização estará equipada com a mais alta tecnologia , para evitar a emissão de poeira e resíduos que possam agredir o meio ambiente, destacando, ainda, que existe concreta possibilidade da futura unidade utilizar o gás que estará sendo produzido sob controle da Petrobrás, com um consumo médio diário de 01 milhão de metros cúbicos.

Os investimentos programados e já aprovados pelos acionistas serão realizados no Espírito Santo e em Minas Gerais, ficando de imediato definido que US$ 300 milhões estão destinados ao Espírito Santo e US$ 250 milhões para Minas Gerais, gerando emprego nas duas pontas e viabilizando, sem dúvida, todo um novo processo de conquista de novas empresas, formando uma das maiores cadeias produtivas do Brasil, em termos de mineração, siderurgia, pelotização, petróleo e gás.

O ponto de grande impacto da entrevista concedida pelo presidente da Samarco residiu no fato de que a empresa já tem a aprovação de seus controladores, para negociar uma área de 5 mil hectares, de sua propriedade, com o grupo que acaba de confirmar a instalação de uma refinaria de petróleo no Espírito Santo, com destaque para o município de Anchieta, empreendimento este que deverá estar concluído dentro de três a quatro anos, confirmando o investimento total, sem parcerias, da ordem de US$ 2,5 bilhões de dólares.

A refinaria, que está sob o controle total do grupo Arabian Gulf Oil (Agol) está sendo projetada para refinar 200 mil barris de petróleo por dia, projetando nos seus estudos preliminares a possibilidade real de atração de pelo menos 500 novas empresas das áreas de logística, alimentação e petroquímica para a região, sustentando previsões de 100 mil empregos diretos nos próximos oito anos.

O impacto dos artigos que temos produzido e as perspectivas que nascem dos investimentos já confirmados ou em vias de confirmação revelam um Estado, em termos de Brasil, que tem pela frente a necessidade imperiosa de conquistar bons e competentes parceiros para obras e serviços na imensa cadeia de infraestrutura, sob o comando de uma administração séria, dinâmica e que dispõe, realmente, de opções e oportunidades que desembocam na Secretaria de Desenvolvimento, sob comando do Secretário Júlio Bueno e se tornam realidade no gabinete do Governador Paulo Hartung.

Esta é a hora do investidor internacional vir conhecer o estuário de oportunidades de que tanto temos falado.

J.C.Monjardim Cavalcanti ([email protected])

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