Lula e o Turismo

O Presidente Lula, escudado por uma experiência simples, mas sabidamente matreira, identificada com a disposição de um governante que realmente pode mudar o curso da história, bateu firme na direção de um Plano Nacional de Turismo que espraiou seriedade e prioridade para ações e comportamentos que pretendem, a curto e médio prazo , dar ao país uma posição relevante em termos de turismo, agora sim, aceito e avalizado como fator de desenvolvimento econômico, tese que sempre defendi e hoje com o Presidente Lula começa a se firmar como compromisso de Governo, espalhando os seus objetivos reflexos por toda a estrutura do sistema turístico nacional, sacudindo Estados e Municípios, que em associação e parcerias sérias com a iniciativa privada terão que dar suporte a este desafio do Presidente Lula é total. Pelo turismo e pelo Brasil.

Testemunha de tantos arroubos discursivos do passado - é só lembrar o Turis, o Tursa, o Pró Estância e outros de menor importância e vida curtíssima ou vida nenhuma - e a gente pode e deve acreditar na força emprestada ao turismo pelo Presidente, que tem como cacife maior a tecelagem de uma consciente e insistente rede de apoio que também sustentará o projeto multifacetado das grandes reformas que o país precisa e não pode deixar de fazê-las, porque é agora ou nunca, para se acreditar que ele na liderança do novo processo de afirmação turística , quebrará velhos conceitos e a tradicional insegurança e medo que vinham marcando as ações e políticas tímidas, incrustadas no comodismo do próprio trade.

Lulei mesmo. Confiante como tantos brasileiros. Os feitos da atual administração são reconhecidos em termos internos e externos, com apenas três meses, massageando o ego nacional e fazendo renascer nos brasileiros a esperança. O turismo ganha a expressão que um dia o meu amigo e economista Miguel Colassuono, já pregava com grandeza histórica: “ Desconhecer nos dias atuais a força do turismo como fator de desenvolvimento econômico e sobretudo, como opção de vida, quer nos parecer a mais lamentável omissão e negligência do administrador dos nossos dias. “ O Presidente acertou na mosca, resgatando um conceito lapidar, cujos reflexos serão sentidos e seguidos pelo trade, em seus segmentos públicos ou privados, agora despertados pelo puxão de orelhas presidencial.

Gerar em 4 anos 1,2 milhão de novos empregos, aumentar o fluxo turístico de 4 para 9 milhões-ano, levar de 3,8 bilhões de dólares para 9 bilhões de dólares-ano as receitas cambiais, praticamente triplicando seu volume, criar condições para aumentar de 40 para 65 milhões de passageiros-ano nos vôos domésticos, fazer investimentos , no mesmo período , da ordem de 19,5 bilhões de reais, inclusive destacando 400 milhões para financiamentos a pequena e média empresa turística, sem sombra de dúvida, é um compromisso que eu não acreditava tivesse a felicidade de ouvir , nestes últimos 35 anos, de um Presidente.

A persistência e a determinação metalúrgica que marcam a vida sofrida do Presidente, sua coragem, sua sensibilidade e o jeitão nordestino de dizer o que sente, sem pauta ou rédea, me parece, é o aval mais precioso que o país aceita, respeita e espera ver preservado.

J.C Monjardim Cavalcanti é jornalista e ex-Secretário de Comunicação do Estado

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