Mudança na Executiva é consensual, diz Genoino

“Não houve disputa entre os membros do governo ou do partido”, disse, explicando que houve a preocupação que os membros do governo não ocupassem cargos executivos do partido, em nível nacional, para simbolizar a autonomia partidária.

“Os membros do governo foram substituídos à altura por companheiros de visibilidade política”, enfatizou Genoino, citando como exemplos a 1ª vice-presidente do PT, prefeita Marta Suplicy, o secretário-geral, deputado federal Jorge Bittar (RJ), entre outros. A intenção, de acordo com ele, é manter o partido “forte e organizado autonomamente para estar capacitado à tarefa central do sucesso do governo Lula”.

Resolução aprovada

“O PT não vai ser pautado pelas divergências, mas pela tarefa maior de governar”, declarou Genoino, sobre a importância da resolução sobre conjuntura aprovada por mais de 70% do DN. O dirigente explicou que a resolução é uma orientação política a todos os petistas, parlamentares ou militantes, fundamentada na resolução do Encontro de Recife. “As divergências e polêmicas existem, mas todos os petistas estão unidos no apoio ao governo”, disse.

Genoino disse que vai persuadir e usar de convencimento para que todos votem unidos as ações de governo. “Não vai ter clima de punição, nem enquadramento, se depender da minha capacidade de diálogo”, afirmou. “Já divergi várias vezes, fiz minha declaração de voto, mas respeitei o princípio de fidelidade partidária.

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