Revolução Scolari em Portugal

O campeão do mundo chegou a Portugal e deu um murro na mesa. Não há lugar para meninos mimados na selecção portuguesa do mestre brasileiro. Doravante, há que ver se a imprensa portuguesa dá ou não o espaço de manobra para Felipão trabalhar.

A revolução Scolari será implementar uma nova maneira de pensar nos jogadores de Portugal, tecnicamente bons, conhecidos por “brasileiros da Europa” mas como frequentemente acontece no país dos cinco quinas, há que formar uma turma, e nisso, os portugueses não são maus, mas péssimos. Quer ao nível de firmas, quer ao nível de desporto, tradicionalmente é mais fácil criar um clima de esfaquear o próximo nas costas do que ajudar com franqueza num ambiente de amizade.

Eis o clima em que o Felipão se meteu. Só que ele é um Homem de esporte, com H grande, o que os putos mimados de Portugal nunca conheceram. Têm de trabalhar, têm de ganhar atitude, têm de esquecer os contratos milionários, têm de arregaçar as mangas e trabalhar. Senão, acabou-se o sonho de futebol internacional.

Felipão quer que os “grandes vencedores nos clubes se tornem os grandes vencedores na selecção”, aludindo aos jogadores portugueses nos campeonatos europeus, que, quando têm de jogar pelo país, não apresentam a garra que mostram ao nível dos campeonatos.

Contra Itália, no dia 12 de Fevereiro, se verá se esta equipa portuguesa precisa ou não de ser muito alterado para entrar na esquema do Felipão vencedor, na campanha do Europeu 2004.

Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter

Author`s name Pravda.Ru Jornal
X