Onde há fumaça, há fogo!

Vergonhoso para todo o país ter em seu conjunto de representantes uma pessoa com uma carreira pública com quase quatro décadas onde se aproveitou do dinheiro público para construir portentosas fortunas em seu nome e em nomes de familiares.

O que dizer de um representante que em um único dia se deu o luxo de transferir 200 milhões de dólares da Suíça para a Ilha de Jersey. Há bastantes eleitores que nem tem idéia da quantia exata desse valor, mais o escolheu para estar ali representando sua capital e quem sabe um dia seu estado ou então seu país?

Mais vale lembrar que Maluf foi prefeito no ano de 1993 até 1996 e as suspeitas apareceram logo depois de deixar a prefeitura no ano de 1999. Maluf, durante o seu mandato fez da capital de São Paulo um canteiro de obras onde gastou mais de 7 milhões de dólares. Foram comprovado pelo Ministério Público superfaturamento nas duas principais obras - o Túnel Ayrton Senna e a Avenida Água Espraiada, hoje rebatizada de Jornalista Roberto Marinho.

Na última calcula-se um superfaturamento de 350 milhões de dólares. Estranho é que todo esse dinheiro só veio aparecer três anos depois que Maluf deixou a prefeitura. Seria correto afirmar que: obras super faturadas, valores absurdos em várias contas em paraísos fiscais e em nomes de seus familiares, formariam um conjunto perfeito para a corrupção?

O que se confirma de fato é que em um de seus depoimentos, Maluf afirmou que se realmente fosse comprovado que teria contas no exterior em seu nome doaria todo dinheiro para a Casa de Misericórdia (que seja bem beneficiada!).

Maluf é mais um dos componentes do lixão dos corruptos, sendo um dos piores tendo a cara de pau de comunicar à população a sua candidatura a prefeito nas próximas eleições. Cabe ao cidadão comum e honesto o uso correto do voto.

JF