Grandes lacunas no tratamento de AIDS na América Latina

Peter Piot, o Diretor Executivo do programa Conjunta ONU HIV/AIDS, declarou na abertura da conferência sobre HIV/AIDS na América Latina e o Caribe em Havana, Cuba, que os recursos não são distribuídos da melhor maneira porque há preconceitos sociais contra determinados grupos na sociedade.

Esta conferência, o Segundo Forum sobre HIV/AIDS na América Latina, tem como objetivo abordar uma variedade de assuntos relacionados com AIDS, incluindo o financiamento do tratamento da doença e a implementação dos fundos oriundos do Fundo Global da ONU para AIDS, Tuberculose e Malária.

Peter Piot acrescentou: “Esta conferência apresenta uma oportunidade para os governos, ONGs e a sociedade civil nesta região renovarem os seus compromissos e as suas alianças no sentido de combater HIV/AIDS e fortalecer os laços de cooperação”.

Referindo às populações marginalizadas, referiu homossexuais, trabalhadores na indústria de sexo (prostitutas), utentes de drogas, presos, trabalhadores migratórios pobres e grupos étnicos. Revelou ainda que o Caribe é a região com a segunda pior prevalência de AIDS (2.3%), enquanto a África ao sul da Saará tem uma prevalência de 9%.

No Caribe e na América latina, há perto de 2 milhões de pessoas infectadas com o vírus da HIV/AIDS. Tem que haver iniciativas políticas para combater este flagelo social. Dr. Piot elogiou o Brasil, referindo que “Casos como no Brasil mostram que os governos que abrem o caminho para a sociedade civil gerir os programas para o controlo social da AIDS transitam mais rapidamente para programas maiores e válidos”, quando realçou o fator social no combate contra este fenómeno.

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru

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