Eleição de Lula começa nova etapa da história sindical, diz Jaques Wagner

Para o ministro, a eleição do ex-sindicalista para presidente da República deu início a uma nova etapa da história do movimento sindical brasileiro.

Wagner considerou que ainda não haveria o que comemorar no primeiro de maio, enquanto não houvesse o salário mínimo que os trabalhadores e o reajuste que os servidores públicos merecem. "Mas temos que comemorar o símbolo da quebra do preconceito e a eleição de um símbolo do povo", ressaltou. Para o ministro, seu governo representa um a inversão de prioridades, a transparência no uso do dinheiro público e a opção pela ruptura da desigualdade social. "Um governo que busca o equilíbrio econômico e a justiça social".

"Não será com a caneta de um ministro deste governo que será assinada uma reforma que signifique a precarização dos trabalhadores", garantiu. Wagner disse que quer que as centrais escolham bem quem serão os 23 sindicalistas a participar do fórum de discussão que seu Ministério abrirá sobre a reforma sindical, com representação tripartite. Segundo ele, esta será a instância que vai negociar o futuro da relação capital-trabalho no país. Segundo Wagner, a "caminhada que começou em 1º de janeiro orgulhará a todos que ajudaram a construí-la".

Primeiro emprego

O ministro destacou o Programa Primeiro Emprego, que seu ministério deve implantar este mês, como um grande passo do governo no sentido de reduzir o desemprego. Segundo Wagner, a maior parcela de desempregados no país está entre os jovens. Ele alarma-se também com o fato de dois terços da população carcerária estar entre 19 e 24 anos.

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