Avaliação positiva do governo Lula atinge 51,6%

Ao mesmo tempo, a avaliação negativa do governo caiu de 9,4% para 7,2%. Entre os que avaliam o governo regular, o índice subiu de 34,8% para 35,7%.

Em relação ao desempenho pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o índice de aprovação subiu de 73,9% em abril para 78% em maio, enquanto que o índice de desaprovação caiu de 14,2% para 13%.

A pesquisa também mediu o grau de satisfação dos brasileiros com o país. Estão satisfeitos 66,25% dos entrevistados —o índice permanece praticamente o mesmo desde o mês passado, quando 66% demonstraram satisfação.

A avaliação feita sobre a equipe do presidente Lula está ainda melhor: entre os que consideram-na ótima ou boa, o índice subiu de 49,5% para 52,6%, entre abril e maio. A avaliação ruim/péssima caiu de 6,9% para 6,6%.

Para 62% dos entrevistados, o governo está cumprindo as promessas de campanha —um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mês passado.

A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas de 195 municípios do país entre os dias 28 e 30 de maio. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Expectativas

As expectativas positivas em relação à condução do governo Lula também continuam crescendo, conforme mostra a pesquisa CNT/Sensus. São 69,7% os que acreditam que o presidente Lula fará um governo ótimo ou bom. No mês passado, esse índice estava em 64,5%. Entre os que consideram que o governo será regular, o índice baixou de 23,8% em abril para 19,8% em maio. E apenas 6,6% acreditam que Lula fará um governo ruim ou péssimo, contra 6,9% no mês passado.

Em média, de acordo com a pesquisa, o brasileiro espera que sua vida mudará em 2,4 anos. No mês anterior, a expectativa era de mudança em 2,2 anos, em média.

O levantamento da CNT/Sensus também fez questionamentos sobre a satisfação com a política econômica e com a área social. Os resultados mostram que o número de pessoas que acreditam que a política econômica está sendo conduzida de forma adequada caiu de 60,9% para 57,6% no último mês —continua, no entanto, a ter aprovação da maioria. Quanto à área social, 60,7% expressaram que seu desenvolvimento tem sido de forma adequada.

Indicadores econômicos

Segundo a pesquisa, aumentou também o percentual de pessoas que afirmaram terem tido melhora na renda mensal nos últimos seis meses (de 11,7% para 15,7% dos entrevistados). A maioria, no entanto, diz que a renda ficou igual (de 55,6% para 48,5% dos entrevistados). Entre os que afirmaram terem renda diminuída nos últimos seis meses, o percentual subiu de 31,5% para 32,3%.

Com relação à oferta de empregos nos últimos seis meses, 64% dos entrevistados acreditam que houve redução; 23,5% acham que os índices ficaram iguais; e 10,7% disseram que a oferta de empregos aumentou.

Para a maioria (63,7%), também aumentou a pobreza no país nos últimos seis meses. Apenas 9,2% acham que houve melhora, e 26,2% responderam que o nível de pobreza permaneceu o mesmo.

Partido dos Trabalhadores

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