Assembléia antidemocrática acaba em pancadaria

A assembléia de prestação de contas que aconteceu no dia 28/06/2005 na sede do sindicato, foi marcada por uma prática espúria no movimento sindical. O grupo majoritário no sindicato (Élson, Calixto e Pinheiro) que são ligados ao mandato do vereador Edson Alberton do grupo dissidentes do PT contratou a revelia da diretoria plena da entidade seguranças particulares para intimidar os trabalhadores. Vale lembrar que isso nunca havia ocorrido antes em nossa entidade, e que a diretoria que tomou posse em 2003 repugnava esta prática que é comum entre setores gangster do movimento sindical como a articulação.

Como se não bastasse isso a turma do Élson descumpriu uma resolução de assembléia que foi realizada no dia 19/04/2005, onde a categoria aprovou que todos os cargos de livre provimento, por serem cargos de confiança não poderiam ser aceitos no quadro de sócios e com isso não votariam nas assembléias. É bom lembrar que tal resolução ocorreu, pois o prefeito tinha pratica de enviar seus assessores para as assembléias para enterrar a campanha salarial.

Utilizando a mesma prática de Elói Pietá, a turma do Élson, Pinheiro e Calixto convocaram todos os assessores do gabinete do vereador Albertão para aprovar as prestações de contas da entidade.

Foram apresentadas 3 propostas pelos trabalhadores na assembléia:

1- que se retirassem os seguranças da assembléia, pois estavam intimidando os trabalhadores e que o sindicato não pagasse por este serviço;

2- que os comissionados não pudessem votar, pois isso descumpriria uma resolução de assembléia;

3- que fosse marcada outra assembléia, pois com os dados apresentados não era possível decidir nada, pois havia muitas duvidas;

Infelizmente a resposta dada pela mesa que conduzia os trabalhos formada pelos diretores Gilberto Calixto, Leandro Caetano e Amarildo Pinheiro foi a de negar as propostas e sequer submeter às propostas a votação no plenário como é de praxe, adotando uma postura antidemocrática e ditatorial.

Foram levantados vários problemas com a prestação de contas, principalmente a questão de centralização e decisão dos gastos serem feitos unicamente pelo tesoureiro Gilberto Calixto, que sempre se recusou a participar das reuniões de diretoria. A diretoria plena da entidade não tinha nenhum controle das finanças, apesar de inúmeras vezes terem votado que o diretor - tesoureiro deveria coletivizar as decisões. Diante disso várias decisões tomadas pela diretoria eram barradas pelo tesoureiro e seu grupo, inclusive de três membros do conselho fiscal, dois afirmaram na plenária que recusariam as contas da entidade, pela falta de clareza dos números.

Por fim, no atropelo impuseram a votação de aprovação das contas, tornando claro a todos os presentes o acordo que foi feito entre a turma do Élson e a turma do Ferro, Ivalto, Eloi Pietá (articulação do PT, gestão STAP 1999 /2002).

Os membros presentes da turma do Ferro, Ivalto,Elói Pietá da articulação do PT e os assessores do vereador Albertão do grupo dissidentes do PT aprovaram as contas, em troca de que todos os comissionados possam votar e ser votado em assembléias e eleições da categoria, passando por cima de uma decisão da categoria.

Como era de se esperar, no final os seguranças e o grupo do Élson, Calixto e Pinheiro agrediram os trabalhadores que denunciavam a fraude, inclusive batendo na diretora da entidade Sandra Esteves.

Nós, da Conlutas servidor repudiamos essas práticas no movimento sindical e denunciamos publicamente o grupo do Élson que preferiu abandonar a luta e fazer acordos com Elói Pietá traindo os trabalhadores.

Resta saber porque numa assembléia de prestação de contas existe a necessidade de armar todo este esquema de gangster para aprovar as contas da entidade. Quem não deve não teme.

Coordenação Nacional de Lutas - Conlutas servidor Guarulhos

Assinam os seguintes diretores do STAP: Sandra Esteves, Juarez Bernardino, Sebastião Marques Siqueira e Joel Paradella e diversos trabalhadores de base.

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