TAAG incluida na "lista negra" da UE

Por falta de normas de segurança , a TAAG, a companhia de aviação angolana, foi incluída na "lista negra" das companhias aéreas que estão impedidas de voar para todos os aeroportos da UE e que abrange quase uma centena de transportadoras que são consideradas um risco por não aplicarem as normas de segurança mais adequadas para os passageiros.

Uma avaliação que abrange 51 companhias da Indonésia, incluindo a Garuda, e várias transportadoras da Rússia, Moldávia, Bulgária, para além ucraniana Volare, entre . Segundo O Jornal de Notícias o Conselho de Administração da Transportadora Aérea Angolana considera precipitada a decisão do Comité de Segurança Aérea da Comissão Europeia, embora admita a existência de uma ou outra falha que, contudo, "será corrigida antes da entrada em vigor da decisão agora anunciada", ou seja, quando for publicada no jornal oficial das comunidades, provavalmente na próxima semana.

Para além dos voos entre Luanda e Lisboa, a TAAG opera também para Paris e Londres, e tem aviões seus ao serviço da transportadora oficial são-tomense, a STP Airways.
Esta foi a quarta actualização da "lista negra" da aviação na Europa e foi divulgada no mesmo dia em que um avião da TAAG se despenhou em Mbanza Congo, norte de Angola, causando seis mortos (ver caixilho). Pela primeira vez figura nesta listagem uma companhia com voos regulares para Portugal.

Segundo o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC), a TAAG será informada das anomalias que deverá corrigir para que possa retomar o acesso ao espaço aéreo europeu.
A decisão das autoridades aeronáuticas europeias, tomada por unanimidade, fundamenta-se nos relatórios periódicos que os Estados-membros enviam para Bruxelas e nos quais analisam as transportadoras de países terceiros que operam nos diferentes aeroportos nacionais.
A "lista negra" da Comissão inclui cerca de uma centena de companhias aéreas proibidas de voar no espaço aéreo europeu por não aplicarem as normas de segurança, estabelecidas internacionalmente, e constituírem um perigo para os passageiros.

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