ANGOLA ACREDITA NA SOLUÇÃO PACÍFICA DA QUESTÃO IRAQUIANA

Esta posição foi defendida durante a sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que quarta-feira se reuniu para conhecer as provas apresentadas pelos Estados Unidos sobre a existência de mísseis, armas químicas e biológicas no Iraque.

O governante angolano qualificou as provas apresentadas pelo secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, de contribuição significativa para encorajar o Conselho de Segurança a adoptar decisões pertinentes que levem ao desarmamento pacifico do Iraque, sem a necessidade do recurso à guerra.

Segundo lembrou, o povo angolano sabe bem quais as consequências de uma guerra que provocou milhares de mortos, quatro milhões de deslocados e a destruição de infra-estruturas.

Chicoty disse que o Governo de Angola condena o programa de armas de destruição massiva do Iraque, porque a sua conclusão provocaria uma catástrofe mundial.

Instou o Iraque a prestar maior cooperação aos inspectores da ONU para cumprimento da resolução 1.441(2002) do Conselho de Segurança, com vista a demonstrar ao mundo a destruição das suas armas químicas, biológicas e dos seus mísseis.

O vice-ministro angolano defendeu que a destruição é uma garantia à paz e à segurança internacional, assim como a estabilidade dos Estados africanos no âmbito do Tratado de Pelindaba.

O governante angolano, citando as conclusões da última cimeira extraordinária da União Africana (UA), terminada na passada terça-feira, em Addis-Abeba, disse que se deve continuar a apoiar os esforços das Nações Unidas, para tentar evitar uma guerra no Iraque, que seria um factor de desestabilização na região e traria graves consequências económicas no mundo, em particular em Africa.

George Chicoty, ainda durante a sua alocução, defendeu a manutenção da unidade do Conselho de Segurança sobre a questão iraquiana com o objectivo de se alcançar o desarmamento do Iraque de forma eficaz e pela via pacífica.

"Evitar a guerra é fortalecer a paz e a segurança internacional", concluiu Chicoty.

Fonte: Embaixada da Angola em Moscovo

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