Teria sido mesmo um acidente?

A história nos mostra uma série de casos e deixa motivos de sobra para suspeitarmos de que a queda do avião, no qual estava o presidenciável Eduardo Campos, não tenha sido acidental.Se vasculharmos o histórico de assassinatos de líderes políticos que, de certa forma, poderiam prejudicar os interesses estadunidenses no mundo, podemos (num rápido raciocínio) concluir que a queda do avião pode ter sido uma sabotagem.


Valter Xéu*Há, por traz de muitos interesses, o medo de uma vitória petista. As classes dominantes preferem ver e ter no poder alguém de fácil manobra, que facilite, sem incômodo, as suas respectivas especulações diárias. Os ilegais acordos internacionais, como a entrega da Petrobras definitivamente ao capital internacional, a privatização do Banco do Brasil e da Caixa, dentre outros, são exemplos visíveis desses interesses.

Todos sabem que o governo dos Estados Unidos possui um nítido interesse em derrubar o PT, tirando-o do poder. Já que assim, segundo a sua crença, todos os governos populares no continente ficariam a deriva e de fácil dominação por parte das elites simpáticas ao Tio Sam. Isso, claro, com o grandessíssimo apoio da mídia que serve, em sua totalidade, ao capital. Nesse contexto, até colunistas que se dizem anarquistas deixam latente todo o seu caráter de vira-latas. As virtudes do mundo civilizado são sempre destacadas por estes colunistas que esquecem (esquecimento por conveniência) que as desgraças do mundo são esses países que lhes causam extrema admiração, mas que provocam massacres diários em várias partes do mundo. 

Mas, voltemos a nossa temática principal que é a queda do avião, a consequente morte de Eduardo Campos e o impacto que isso poderá causar na política brasileira, num momento de eleição presidencial.Uma vitória Petista reforçaria os governos populares da Argentina, do Uruguai, da Bolívia, do Equador, da Venezuela, da Nicarágua e de El Salvador no continente, coisa que os Estados Unidos da América (EUA) não querem. O EUA trabalha, diuturnamente, com suas embaixadas e as agências de inteligências, no sentido de desestabilizar esses governos, acreditando que com a derrota do PT no Brasil haverá um efeito dominó em toda América Latina.

Com a derrota do PT, o enfraquecimento a estes governos hostis a Washington, será iminente.Eduardo Campos tinha, em sua vice (Marina Silva), uma candidata que despontava numa posição melhor nas pesquisas. E mesmo com a simpatia e com algumas alianças com Aécio - em um provável segundo turno - o PSB, ou uma boa parte dele, marcharia com o PT.E então, qual a fórmula para mudar essa possibilidade?Troca-se de candidato, de modo que não traumatize o país, mas que crie uma situação de comoção, levando à direita boa parte dos inocentes úteis da esquerda, para apoiar Marina Silva.

Dessa forma, mesmo em um eventual segundo turno - caso aconteça - com o PSDB enfrentando o PT, Marina poderá ser o diferencial na balança, mesmo que não apóie abertamente Aécio Neves - bastando apenas se mostrar neutra, como fez na eleição passada durante o segundo turno entre Dilma e Serra.Serra, aos que não lembram, foi o candidato que fez Exame de Corpo de Delito por ter recebido uma bola de papel na testa - fato noticiado, em exaustão, por uma mídia desonesta que demonstra defender seus próprios interesses, deixando de lado os direitos do Brasil.

O governo americano não quer correr riscos. E com o apoio dessa direita, que está mais a serviço de governos que lhes pagam bem do que dos verdadeiros interesses nacionais, acredita-se que a candidatura de Aécio, que não decolou, dificilmente decolará. E aliado ao fato de que o PSDB paulista odeia o mineiro, a saída seria buscar uma candidatura que mais agrade aos seus interesses e que seja muito fácil de manobrar. E, nesse aspecto, Marina vem a ser a candidata ideal.Cabe ressaltar que, primeiro, é necessário que haja segundo turno. Depois, eles vão vendo com quem fazem acordos.A dúvida não está entre ser Marina ou Aécio - é preciso ter o segundo turno.

Quem lá chegar, será cercado e instruído para fazer o papel de capital internacional. Não importa quem seja, já que os dois são aptos para tal enredo. O império trabalha sempre com muitos players - seja Simon, Jarbas, Freire, e até mesmo os que estão dentro do PSB, ligados ao sionismo.O Brasil é conhecido por conta de acidentes nunca esclarecidos com políticos.

O acidente de Castelo Branco segue ainda no rol dos insolúveis e até hoje há suspeita de que houve trama contra o Castelo, que tinha a idéia fixa de fazer eleições diretas e entregar o poder de volta a um civil. Essa idéia desagradava à Casa Branca, ficando claro por meio de um telegrama do Lincoln Gordon ao Roberto Marinho. No telegrama, Castelo era considerado um ingênuo que queria fazer eleição direta, sem perceber que JK iria levar de barbada.

Outros atentados como o do Rio Centro; a morte de Jango; a tentativa de explodir o gasômetro do Rio de Janeiro, comandado pelo brigadeiro Burnier; a morte de Lacerda; de Juscelino; de Tancredo; a queda do helicóptero em que viajava o deputado Ulisses Guimarães; a queda do avião em que morreu o Marcus Freire. 

Tudo isso gera a suspeita de que se você está no caminho atrapalhando, de certa forma, o interesse de poderosos daqui, corre um sério perigo de vida.Chávez que o diga. Ousou mexer em interesses da classe dominante - que é aliada aos interesses da Casa Branca - e rapidinho lhe arrumaram um câncer que lhe tirou a vida, aos 51 anos.    

Entreouvido na redação do Pátria Latina Existem serviços de inteligência altamente especializados em derrubada de aeronaves, desde pequeno porte, até avião do tipo que foi derrubado na Ucrânia. Veja o que escreveu Wayne Madsen em sua coluna noStrategic Culture Foundation"Os detalhes completos sobre a causa do acidente de avião de Campos pode nunca ser conhecida. Auxiliando na investigação do acidente é o National Transportation Safety Board dos Estados Unidos (NTSB) e a Administração Federal de Aviação.

NTSB e FAA investigadores será seguramente informado assim como serão também informados, os funcionários da CIA estacionados em Brasília que estarão ansiosos para ter uma conclusão final do «trágico acidente». A CIA conseguiu encobrir seu envolvimento em outros acidentes aéreos  de lideranças latino-americanos e trataram de eliminar esses adversários do imperialismo norte-americano na América Latina. 

Em 31 de julho de 1981, presidente do Panamá, Omar Torrijos morreu quando seu avião da Força Aérea do Panamá caiu perto de Penonomé, Panamá e logo após a invasão do Panamá, na administração do George HW Bush, (pai) em 1989, os documentos da investigação do desastre de avião em poder do governo panamenho general Manuel Noriega teriam sido apreendidos pelos militares americanos e com eles desapareceram.

 Dois meses antes Torrijos foi morto, o presidente equatoriano Jaime Roldós, um líder populista que levantou-se contra os Estados Unidos, foi morto quando seu avião um Super King Air, operado como uma aeronave VIP pela Força Aérea Equatoriana, colidiu com a montanha Huairapungo na província de Loja. O avião também estava a primeira-dama do Equador e o ministro da Defesa, e sua esposa.

Todos foram todos mortos no acidente. O avião não tinha um gravador de dados do voo, também conhecido como uma «caixa preta.» A Zurich, Suíça  conduziu sua própria investigação que descobriu a investigação oficial do governo equatoriano foi seriamente danificado.  Por exemplo, o relatório do governo equatoriano sobre o acidente deixou de mencionar que os motores do avião foram desativados antes de a aeronave se chocou com o lado da montanha. Tal como acontece com o avião de Roldós, o Cessna de Campos não tinha um gravador de dados de vôo. 

Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que as duas horas de áudio do gravador de voz do cockpit não refletem as conversas entre o piloto, co-piloto e controle de solo em 13 de agosto. O gravador de voz da cabine a bordo do mal fadado Cessna 560XL foi fabricado pela L-3  Communications, Inc. de Nova York. L-3 que vem a ser uma grande contratante dos serviços de inteligência dos EUA que fornece a Agência Nacional de Segurança com muito de sua capacidade de cabos submarinos tocando através de um acordo com a Global Crossing NSA subsidiária L-3. Embora o presidenciável Campos não era declarado inimigo dos Estados Unidos, sua morte suspeita a poucos meses antes da eleição presidencial já se falava nos Estados Unidos sobre a sua substituição por um queridinho da infra-estrutura de George Soros, e que realmente representasse uma ameaça eleitoral contra Dilma Rousseff, que está definitivamente considerada como  uma inimigo de Washington.  Os EUA e a Soros tem procurado várias maneiras de penetrar e perturbar as nações pertencentes ao BRICS.

A tentativa Soros/CIA para avançar membro do Politburo chinês Bo Xilai para a presidência chinesa entrou em colapso quando ele e sua esposa foram presos por corrupção. Com a Rússia e África do Sul fora dos limites para qualquer intriga semelhante, Índia e Brasil são o foco para a CIA e Soros se move no cenário internacional pela interrupção do BRICS.

Embora o governo de direita de Narendra Modi na Índia seja novo, os primeiros sinais de perturbação BRICS são animadores. O Brasil sob Rousseff é visto pela CIA e Soros como a melhor oportunidade para inserir um presidente simpático e neste caso, Marina Silva, na liderança de uma nação BRICS, seria como uma espécie de um «cavalo de Tróia» no ataque econômico ao bloco" 

http://m.strategic-culture.org/news/2014/08/19/another-suspicious-plane-crash-latin-america-bolsters-american-globalist-interests.html

*Valter Xéu é diretor e editor dos portais Pátria Latina e Irã Newshttp://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e&cod=14231

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