Polícia Civil de São Paulo investiga delegados suspeitos de vários crimes

No Brasil, Cerca de 800 delegados da Polícia Civil do Estado de São Paulo estão sendo investigados pela própria Corregedoria da instituição, suspeitos de crimes de extorsão, enriquecimento, violência, prevaricação e mau uso do dinheiro público, entre outros tipos de crimes.

A Polícia Civil de São Paulo tem exatamente 3.313 delegados e essas investigações se devem a suspeita de corporativismo na análise dos casos, com a polícia investigando a própria polícia, o que para a grande maioria da opinião pública termina sem qualquer punição exemplar.

A partir de agosto de 2009, mais de 8,5 mil casos teriam sido abertos, com 418 remoções de policiais da Corregedoria, do Deic (roubos) e do Denarc (Narcóticos). Entre os removidos, estariam delegados ligados à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeitos de enriquecimento ilícito, prevaricação, dispensa de licitação e extorsão.

Essa informação causou espanto e foi motivo de críticas veemente de setores da opinião pública pelo fato de uma pessoa que ocupa a função pública de defensor da Lei, do Direito, dos Bons Costumes, da Ética, da Moral, da Vida e do Patrimônio da sociedade e do cidadão ser suspeita de crimes.

Por ser um suposto agente da Lei, o policial que possa ter cometido crimes como os que estão sendo relacionados é muito mais criminoso que os próprios criminosos que ele colocou nas prisões.

O bandido não é investido da função pública de defensor da Lei, do Direito, da vida e nem do patrimônio da sociedade e do cidadão. O bandido é contra a Lei, o Direito, a sociedade e tudo mais, enquanto que o policial tem um compromisso público formal de defensor da sociedade, da vida e do patrimônio do cidadão.

Dentro desse número de 800 inquéritos de investigações não estão os agentes, investigadores e ocupantes de outras funções na Polícia Civil de São Paulo, sem contar também a Polícia Militar e outras instituições da área de segurança pública que têm suas próprias corregedorias e que certamente devem ter investigações em andamento. O número divulgado refere-se apenas a delegado da Polícia Civil.

ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA Ru BRASIL

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