Carmona abandona a corrida eleitoral

O presidente cessante da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, colocava um ponto final às dúvidas e à hipótese de entrar na corrida das eleições. «Falta de condições», devido a um calendário eleitoral apertado, e «razões pessoais» ditaram o adeus de Carmona.

Ladeado pelos «seus» vereadores Gabriela Seara, Fontão de Carvalho e Pedro Feist, o independente anunciou o último dia das suas intenções, à frente da autarquia, com um lamento: «Não há condições para me candidatar».

«Só hoje saí da Câmara Municipal de Lisboa. Tive de deixar casa arrumada e o tempo que aí gastei não me deu tempo para as tarefas que uma decisão destas implica (...). A escolha de uma equipa credível poder-se-á fazer em dois dias? Não, seguramente não pode. Poderia a minha decisão ser diferente com outro calendário? Claro que sim, podia», sublinhou, num misto de explicação e de crítica pelo facto de ter sido marcada uma data que, considera, impede «virtualmente candidaturas independentes» - o único tipo de candidatura que garantiu seria capaz de assumir.

Na sua intervenção, escusou-se a comentar a possibilidade de vir a candidatar-se nas próximas eleições autárquicas, em 2009, afirmando que "agora é muito cedo". Carmona revelou ainda que não vai apoiar qualquer candidatura à autarquia lisboeta, mas desejou "a melhor das sortes" a todos os candidatos, advertindo-os no entanto que "não há milagres". O presidente cessante da autarquia lisboeta criticou a data marcada para as eleições pelo Governo Civil de Lisboa.

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