Menor da quadrilha condenado a prazo máximo de internação de 3 anos

A juíza Adriana Angeli de Araújo, da 2ª Vara da Infância e da Juventude do Rio, decidiu ontem aplicar a medida socioeducativa de internação, a mais dura possível, ao menor E., de 16 anos.

 Ele é acusado de envolvimento no assalto que resultou na morte do menino João Hélio Fernandes Vieites, de 6 anos, em 7 de fevereiro. O garoto foi arrastado por sete quilômetros preso ao carro roubado dos pais.

O prazo máximo de internação é de três anos, mas o tempo que E. passará na instituição não é determinado pela sentença. Ele será avaliado a cada quatro meses e, em tese, pode ser beneficiado com o regime de semi liberdade já em julho.

 A juíza, no entanto, disse que isso não é comum em casos de crimes graves. Adriana acredita que ele passará pelo menos dois anos internado. O menor foi acusado de ato infracional análogo aos crimes de latrocínio e formação de quadrilha armada. As armas nunca foram encontradas. Outros quatro acusados, todos maiores, ainda serão julgados pela Justiça comum.

E. estava apreendido no Instituto Padre Severino e deve ser transferido hoje, provavelmente, para o Educandário Santo Expedito, onde ficam menores considerados mais perigosos. Adriana disse que a participação do menor no crime foi comprovada. Para a juíza, os criminosos sabiam que o corpo do menino João Hélio estava sendo arrastado pelo carro. "É impossível eles não terem percebido. Até porque diversas pessoas os avisaram sobre isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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