Kofi Anann volta a ligar para Lula

Apesar dos esforços dos dois líderes para promover o diálogo e a paz, o chanceler brasileiro Celso Amorim reconheceu que "há muito pouco que se possa fazer em termos de iniciativa" neste momento para evitar a guerra.

Ele lembrou que amanhã haverá reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir o trabalho dos inspetores e algum tipo de ação humanitária que ainda possa ser realizada para evitar os conflitos. "As iniciativas que tinham que ser tomadas foram tomadas, inclusive da nossa parte. Estamos numa situação em que, infelizmente, o tempo está correndo rápido demais. As esperanças vão diminuindo à medida que o tempo passa", resumiu o chanceler.

Amorim revelou, ainda, que o presidente Lula o autorizou a enviar cópia da carta enviada ao secretário-geral para outros membros do Conselho de Segurança e alguns outros países. Na carta, Lula sugeriu a realização de uma reunião de alto nível com os países que tiverem interesse legítimo em evitar o conflito armado no Iraque. "A idéia da reunião dos presidentes, independentemente de serem do Conselho ou não, continua de pé. Até mesmo para encontrar um caminho para as Nações Unidas. E, quem sabe, no caso de o conflito realmente começar, tentar contribuir para que ele seja o mais curto possível", revelou o ministro.

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