Desemprego em Portugal

Carvalho da Silva presente na concentração de protesto 33 precárias despedidas da segurança social O Escândalo da Precariedade laboral e do colapso do apoio social no distrito de Setúbal Terça-feira, 11 de Março, pelas 10:30h na Praça de Londres Somos 33 funcionários a exercer funções no Centro Regional de Segurança Social do distrito de Setúbal (Serviços Locais de Acção Social de Almada/Seixal, Barreiro/Montijo, Setúbal e Santo André). Há demasiados anos que vivemos em regime de precariedade laboral, num regime em que as Misericórdias locais e outras IPSS’s servem o Estado como verdadeiras empresas de trabalho temporário. Setúbal é um dos distritos onde o desemprego e a exclusão social se apresentam com maior gravidade no país. Hoje, quando se agravam os problemas nas comunidades que conhecemos e apoiamos, temos o nosso despedimento anunciado ou, em alguns casos, já consumado. Somos 26 técnicos superiores e 7 administrativos, vítimas de sucessivos abusos e ilegalidades organizadas pelo próprio Estado. Somos indispensáveis à continuidade das políticas de apoio social no distrito e à aplicação do Rendimento Mínimo Garantido (se outro argumento não valer para o Sr. Ministro, sublinhamos a contenção de despesa pública resultante de um eficaz combate – que só no terreno há condições para fazer - às fraudes na atribuição do RMG…). No passado dia 4 de Fevereiro, face à ausência de resposta às nossas cartas anteriores, concentrámo-nos em frente ao Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais, para entregar ao ministro Bagão Félix informação presencial. Ao senhor ministro entregámos então: • um breve resumo das ilegalidades, falsas promessas e abusos a que as instituições que dirige nos têm submetido. • um ponto da situação no terreno, em matéria de serviços de apoio social no distrito – informação que supomos ser já do seu conhecimento. • uma modesta antecipação das consequências da demolição das estruturas de apoio social público no distrito - para que não possa dizer depois que não sabia. Foi-nos então prometido um esclarecimento no prazo máximo de quinze dias. Passou mais de um mês. Os e as precárias despedidas da Segurança Social regressam agora à Praça de Londres, acompanhadas do secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, para colocar Bagão Félix perante as suas responsabilidades e protestar contra o desprezo votado à sua situação. O que pedem é a manutenção do seu emprego, com respeito pela lei, e alguma responsabilidade social, que evite o desmantelamento das estruturas de apoio social num dos distritos mais carenciados do país.

STOPrecariedade

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