Gasoduto do Sul unirá o Brasíl, Venezuela , Argentina e Bolívia

Os ministros da área de energia do Brasil, Venezuela, Argentina e Bolívia numa reunião realizada  esta terça-feira   em Caracas decidiram criar um grupo de trabalho que analisará a viabilidade de ser criada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) transnacional para gerir os estudos relacionados ao projeto do gasoduto de integração que uniria a Venezuela, o Brasil e a Argentina, o chamado Gasoduto do Sul.


Na reunião interministerial desta terça-feira, a primeira com a participação do ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, também foi cancelada a reunião que deveria ocorrer em agosto, na qual os estudos técnicos que estão sendo realizados sobre o projeto seriam apresentados aos presidentes dos quatro países. Fontes ligadas ao projeto do gasoduto informaram à Agência Estado que os estudos deverão ser mostrados aos presidentes mais perto do fim do ano. De qualquer modo, nenhuma nova data foi marcada, por enquanto.

Os técnicos dos quatro países decidiram alterar essa data para que a Bolívia, recém-integrada ao projeto, tenha tempo para se inteirar sobre o que já foi discutido pelos outros três possíveis parceiros.


 Os ministros decidiram também criar uma comissão permanente de técnicos dos quatro países, com sede na Venezuela, que tem a missão de apresentar uma proposta de projeto de engenharia para o gasoduto em 60 dias.


Além de Rada, participaram da reunião o ministro de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, o ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, e o ministro de Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços da Argentina, Julio De Vido. Os quatro ministros voltam a se reunir para discutir o projeto do gasoduto em setembro, na Bolívia.

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