Exposição prémio novos artistas Fundação EDP 2015

26 de junho a 20 de setembro

Exposição coletiva que apresenta obras dos nove finalistas da edição de 2015 do Prémio Novos Artistas Fundação EDP: Joana Escoval, João Grama, Manuel Caldeira, Marco Pires, Mariana Silva, Nuno Vicente, Pollyanna Freire, Teresa Braula Reis e Vasco Futscher.
Os nove artistas, selecionados entre mais de 760 candidatos, são convidados a desenvolver um projeto artístico, sob orientação dos comissários do prémio: Filipa Oliveira, Sérgio Mah e João Pinharanda.

A exposição representa uma oportunidade relevante para a projeção das suas carreiras, pela visibilidade que tem na agenda cultural e pela avaliação da mesma por parte de um júri internacional, que selecionará o vencedor.

O Prémio Novos Artistas Fundação EDP foi criado no ano 2000 e apresentou já mais de 50 artistas, muitos deles reconhecidos hoje como valores seguros da arte contemporânea nacional. Entre eles Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão, Gabriel Abrantes, Priscila Fernandes ou Ana Santos.

1915, o ano do Orpheu

26 de junho a 20 de setembro

De que forma podemos mergulhar no cenário complexo e fascinante que fez surgir o modernismo em Portugal? Qual seria a melhor maneira de relatar a atmosfera tenebrosa e sombria em que uma guerra violenta começa a espalhar-se pelo mundo inteiro? São estas perguntas que guiam a exposição "1915 - O ano do Orpheu". Comissariada por Steffen Diz, especialista alemão na obra de Fernando Pessoa, e produzida em parceria com o Centro Nacional de Cultura, a exposição conduz-nos pelo ano de 1915, de forma cronológica, através de registos bibliográficos, audiovisuais e sonoros. Mas também através de um conceção sincrónica, uma espécie de cápsula no tempo dentro da qual os diferentes discursos culturais e as interações sociais da época nos levam a constatar que o ano 1915 está tão longe e tão perto de nós.

 Postos de Trabalho, de Valter Vinagre

26 de junho a 20 de setembro

As fotografias que Valter Vinagre apresenta na série "Posto de trabalho" não mostram gente, mas é de gente que falam. Revelam espaços e construções de aspeto efémero que abrigam e ocultam uma atividade laboral subterrânea. Através delas, o fotógrafo procura falar da prática de prostituição numa das suas vertentes - talvez a mais dura, perigosa e menos digna para as suas trabalhadoras e clientes.
"Falar da prostituição de berma de estrada implica refletir da sua dualidade público/privado. É público, porque se anuncia/mostra na berma de estrada. É privado, porque as suas práticas se fazem longe de olhares indiscretos, no recato da floresta, no interior de abrigos improvisados", descreve Valter Vinagre.

A série "Posto de trabalho" foi realizada em Portugal nos anos de 2010 a 2013.
Nascido em Avelãs de Caminho (Anadia, Portugal),Valter Vinagre estudou fotografia no AR.CO (Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa) entre 1986 - 1989 e iniciou o seu percurso em finais dos anos 1980, realizando exposições individuais e participando em mostras e iniciativas de cariz coletivo. 
De início conotado com uma fotografia próxima do registo documental, o seu trabalho passou a interiorizar um exercício mais reflexivo sobre a imagem, criando discursos sobre os significados associados à paisagem, à viagem e ao lugar da cidade.

 

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