A crise é americana

A crise americana se chama excesso de dólares e está apenas começando. E os americanos estão injetando mais dinheiro pensando em solucioná-la. Ora, estão querendo acabar com uma enchente jogando mais água sobre ela. O trágico resultado veremos brevemente.

Haverá, como sempre, um lado positivo: depois de culparem a todos e a tudo pelo desastre e não acharem um culpado - que na verdade não existe - concluirão o óbvio: excesso de dólares.

O desfecho será bastante amargo. Como resgatar tantos dólares espalhados pelo mundo remunerando-os adequadamente? Sabia que eles excedem, em número, a todos os ratos e baratas somados?

Infeliz de quem entesoura dólares, como o Brasil de Henrique "anta" Meirelles, que verão suas cédulas verdes virarem pó em suas mãos. O Brasil reclama da crise alheia porque quer. Prefere ser um escravo voluntário dos ianques. Se vendesse TODOS os dólares entesourados enquanto ainda valem alguma coisa a crise passaria ao largo da nação tupiniquim.

O resultado da venda seria usado em infra-estrutura, o que resultaria em empregos e produção de riquezas.
Estão esperando o que para tomarem essa atitude? O desaparecimento do dólar é inexorável e iminente.
Se o Brasil se livrar dos dólares, como a crise irá invadir nossas fronteiras? Quem explicar vai ganhar um doce.

Os economistas dizem que é o maior mercado consumidor do mundo, sendo sua derrocada prejudicial para todo o planeta. Esta é a maior mentira do mundo. Somente pelo fato de que desde 1944 o mundo vêm financiando aquele país, vai ter que continuar fazendo isso? Virou dogma religioso? Dirigentes brasileiros: acordem!!!

Seria melhor ter o entendimento de que a crise é americana, não brasileira. O entesouramento de dólares é o pagamento de um pato que os americanos comeram.

É simples assim.

José Sabino