Argentina: Greve geral dos professores

Segundo Roberto Baradel, secretário geral do Sindicato Único de Trabalhadores da Educação de Buenos Aires, a administração provincial de Daniel Scioli "não fez nenhum oferecimento e manteve a proposta de uma massa salarial de 750 milhões de pesos (um pouco mais de 200 milhões de dólares)" durante a reunião realizada ontem à noite entre as partes.

O FGD, que agrupa a cinco sindicatos, reclama um aumento da massa salarial de mil 200 milhões de pesos (uns 330 milhões de dólares) a fim de redistribuir sumas de 160 até 270 pesos (de 44 a 74 dólares), algumas remunerativas e outras bonificáveis por categorias, segundo a antiguidade.

Baradel declarou a um canal televisivo que "na província se perderam dois dias de classes e estes seriam as segundas 48 horas, mas poderíamos não ter perdido nenhuma se se tivesse convocado a paritárias em janeiro".

Advertiu que o protesto afetará a instituições públicas e privadas, e antecipou que também tentam realizar durante a jornada de manhã uma marcha junto aos judiciais argentinos.

Porta-vozes da Associação Judicial Bonaerense ratificaram que empregados do setor no distrito recusaram a oferta de um aumento salarial do sete por cento que apresentou o governo de Scioli e amanhã pararão por 24 horas.

Esse sindicato qualificou de insuficiente a proposta oficial de aumento retroativo de salário de 1 de março e aplicáveis ao salário básico.

Texto: Prensa Latina

http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=a22d33b4a00c165507a61f3bed4b5149&cod=3657

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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