Panamá: Eleições e carnaval, movimenta agenda politica dos partidos

Carnavais e campanhas políticas combinam-se hoje no Panamá com temas relevantes da agenda econômica, em um palco onde os aspirantes a diversos cargos de eleição popular trabalham por captar a atenção dos votantes.


Para as tradicionais festas o opositor Ricardo Martinelli, candidato presidencial da Aliança pela Mudança, e Balbina Herrera, aspirante do dirigente Partido Revolucionário Democrático (PRD), contam já com seus respectivos programas de atividades.


Até o momento, o ênfase está em incorporar a essa iniciativa a jovens intérpretes de gêneros musicais com grande arraigo entre a população panamenha.


Desta combinação de festas e política só ficou fosse Guillermo Endara, aspirante pelo partido Vanguarda Moral da Pátria, quem dedicará nesses dias de asueto para ajustar seu programa de trabalho.


Enquanto, a pesquisa mais recente da consultora PSM Sigma Duas revelou uma redução da brecha que separa a Martinelli de Herrera na preferência dos eleitores. O candidato da Aliança pela Mudança supera por oito pontos a seu rival do PRD, com 48 por cento em frente a 40 de Herrera.


Esse estudo colocou ao aspirante opositor em uma posição inferior à barreira do 50 por cento, a qual tinha sido superada em recentes pesquisas das empresas Unimer e IPSOS.


Também, o 52 por cento dos interrogados aprovou o gerenciamento do presidente da República, Martín Torrijos, quando restam menos de cinco meses para finalizar seu mandato.


Também a sondagem do passado fim de semana de Dichter and Neira colocou a Martinelli com uma preferência do 49 por cento, para uma queda de seis pontos no que vai de fevereiro, com o 37 por cento a favor de Herrera. Em matéria de economia, os estimados da Contraladoria Geral da República situaram em 9,2 por cento o crescimento do Produto Interno Bruto durante 2008.


As atividades relacionadas com o setor externo refletiram a tendência positiva dos últimos anos, com destaque para os portos, transporte aéreo, turismo, o Canal do Panamá e a Zona Livre de Colón. Ademais, no setor interno mantiveram sua expansão a construção, intermediação financeira, telecomunicações, comércio por atacado, minas, canteras e atividades agropecuárias.
As finanças tiveram como elemento principal a decisão da Superintendência de Bancos de assumir o controle administrativo do Stanford Bank Panama S.A., em reação à suposta fraude do Stanford Financial Group nos Estados Unidos.

Texto: Por Mario Esquivel/Prensa Latina

http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=285da2198b2b496c9d447cc4ac6b0734&cod=3371

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