Bolsa-atleta ajuda esportista a chegar ao Pan

Entre os mais de 600 atletas da delegação brasileira nestes XV Jogos Pan-Americanos Rio 2007, com início na próxima sexta-feira (13/7), 39 deles, na modalidade individual, contaram com o apoio do programa Bolsa-atleta, do Ministério do Esporte, para treinamento e qualificação.

O programa repassa recursos aos atletas que não possuem patrocínio.
Criado em 2005, o Bolsa-atleta já distribuiu incentivos para 1.810 atletas nas categorias Estudantil (R$ 300,00), Nacional (R$ 750,00), Internacional (R$ 1,5 mil), e Olímpica e Paraolímpica (R$ 2,5 mil). No total, o programa distribui aos atletas recursos que chegam a R$ 13,2 milhões por ano.

 Para o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., a participação de atletas atendidos pelo programa nos Jogos Pan-americanos mostra que o auxílio alcança os seus objetivos. "O número de selecionados para o Pan que conta com o apoio do governo comprova a eficácia da ação do ministério. Com o incentivo do governo federal, o Brasil vai melhorar seus resultados no esporte", afirma.


Na opinião do secretário Nacional de Alto Rendimento, Djan Madruga, o programa é fundamental para dar continuidade aos trabalhos dos atletas. "Com este apoio, eles têm a garantia de poder treinar e competir e também de alimentar sonhos como o de ser um ídolo no país e chegar às Olimpíadas", diz.


Para ser bolsista, o atleta precisa preencher uma série de pré-requisitos, que variam conforme a categoria da bolsa. Entre as exigências, não receber salários de entidade esportiva e estar classificado entre os três primeiros em competições de alto nível.


"Graças ao dinheiro, pude me organizar e viajar para o Canadá no ano passado para poder me aperfeiçoar", afirma o esgrimista Heitor Shimbo, 24 anos, natural de São Paulo. Segundo lugar nos jogos Sul-Americanos de 2006, também vai competir no Pan.


A mesa-tenista Ligia Silva, contemplada na categoria internacional, também utiliza o recurso do beneficio para pagar as despesas de viagens para as competições. Para ela, ter seu trabalho reconhecido pelo Ministério do Esporte é um privilégio e foi isso que a garantiu nos Jogos. "O reconhecimento do governo federal ao meu trabalho é muito gratificante. Só tenho a agradecer e trabalhar mais para manter os meus resultados", comemora.


De malas prontas para ir ao Rio, o catarinense Aliseu Faria, 37 anos, recebe desde 2006 o auxílio esportivo. Campeão de tiro de carabina no ar, credita ao Bolsa-Atleta grande parte de sua permanência no esporte. "Não cobre todas as despesas, mas me ajuda na compra de munição e de combustível para meu carro", conta Heitor, que se desloca, todos os dias, a uma distância de 15 quilômetros de sua casa para treinar.


Outra que também investe o dinheiro do benefício para a compra de equipamentos é a mineira Jaqueline Soares Costa, 43 anos. Ela é uma entre as duas únicas esportistas femininas brasileiras a competir na modalidade boliche. "Uso parte do benefício para comprar as bolas, que são muito caras", esclarece Jaqueline.


Delegação brasileira


A Delegação Brasileira nos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 está estimada em 678 atletas, sendo 383 homens e 295 mulheres, além de 257 coordenadores, totalizando 935 pessoas. Esta é a maior delegação brasileira da história esportiva do Brasil. Anteriormente, o maior número era referente aos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo 2003, quando a delegação foi composta por 721 pessoas, onde 479 atletas representaram o país.


Mais informações
www.brasilnopan.com.br

Fonte:

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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