Uma dose de álcool na Macroeconomia Brasileira

Por Luiz César de Oliveira*

O presente artigo avalia o impacto no Balanço de Pagamentos do Brasil, frente às projeções otimistas das exportações de álcool combustível brasileiro e o conseqüente aumento na sua produção e geração de renda. Desta forma, apresenta-se o conceito de Balanço de Pagamentos e suas subdivisões, como ponto principal para uma avaliação dos dados numéricos e do momento oportuno em que vivemos.


Esta avaliação nos faz questionar até que ponto a sociedade brasileira é beneficiada, considerando um aumento substancial na produção e na exportação de álcool combustível. Enfrentamos uma necessidade mundial de buscar alternativas ao combustível fóssil, mais especificamente o petróleo, o controle da poluição, a busca de fontes renováveis etc., incentivando cada vez mais nossa produção de álcool e a busca por novas tecnologias produtivas e de consumo, como em veículos automotores, por exemplo. Imbuído desta perspectiva, o país se prepara para movimentos intensos de crescimento na produção e nas exportações do álcool combustível, para todo o Mundo.


Este cenário econômico, sendo viabilizado, em termos de parcerias globais, com atração de capitais produtivos, terá fortes influências nas transações correntes brasileiras e mais, pode caracterizar-se não só como um momento econômico, mas como um período de crescimento sustentado. Muitas são as análises sobre o tema aqui proposto, por isso, no espaço deste artigo, abordo as projeções desta expansão neste setor produtor e exportador e suas influências no Balanço de Pagamentos Brasileiro e o conseqüente incremento substancial do PIB e da renda.

*Economista, Professor da FACCREI - Faculdades Cristo Rei e Instrutor do SENAC - PR. Especialista em Economia Empresarial pela Universidade Estadual de Londrina-UEL (1999), cursa o mestrado em Desenvolvimento Econômico pela UFPR (2007 / 2008).

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