Brasil: Crescem postos de emprego

Com a abertura de 119.495 empregos formais celetistas em junho, o Brasil fecha o primeiro semestre de 2009 com saldo positivo de 299.506 novos postos de trabalho. Entre janeiro de 2003 a junho de 2009 foram gerados 8.020.478 postos de trabalho com carteira assinada. O estoque de trabalhadores formais no País é de 32.292.808. “Entre os países do G-20, o Brasil é o único com saldo positivo de empregos”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, ao divulgar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


O número de admissões em junho foi de 1.356.349 e o de desligamentos, 1.236.854. Esse foi o quinto mês consecutivo de expansão e o segundo melhor saldo mensal do ano, ligeiramente menor que o ocorrido em maio de 2009 (131.557 postos). Historicamente, os dados do Caged mostram redução no ritmo de crescimento do emprego no mês de junho, comparativamente aos resultados obtidos em maio. Esta habitual desaceleração ocorre porque, normalmente, os picos de criação de postos de trabalho se manifestam nos meses de maio e abril.


O crescimento percentual em junho é de 0,37% em relação ao estoque anterior, enquanto o crescimento no semestre é de 0,94% em relação a dezembro de 2008. Nos últimos 12 meses, o emprego formal elevou-se em 1,22%, como resultado da criação de 390.322 novos empregos.

Setores –
A elevação do emprego em junho de 2009 é resultado do desempenho positivo de quase todos os setores de atividade econômica. Em termos absolutos, os que mais contribuíram foram a Agricultura, com 57.169 postos de trabalho, Serviços (22.877), a Construção Civil (18.321) e o Comércio (17.522). A Indústria de Transformação apresentou saldo positivo de 2.001 postos, consolidando o terceiro mês seguido de expansão do emprego no setor. A exceção é o Extrativo Mineral, com saldo de 26 postos de trabalho fechados, dado que aponta estabilização no setor.

 “O grande desafio para o segundo semestre é a recuperação da Indústria da Transformação”, disse Lupi. Para o ministro, os incentivos oferecidos pelo governo, como a redução do IPI para setores de automóveis e linhas branca, estão movimentando o mercado. “A partir de julho a indústria vai se recuperar porque já assistimos o setor automobilístico com estoque zerado, o setor de minério exportando mais e o setor metalúrgico voltando a contratar”, avalia.

Estados e regiões -
Em números absolutos, os estados que mais geraram empregos foram Minas Gerais (45.596), São Paulo (27.602), Pernambuco (9.790), Goiás (7.348) e Bahia (6.119). As maiores perdas ocorreram no Espírito Santo (-6.651), Distrito Federal (-3.551) e Rio Grande do Sul (-1.394).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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