Esqueleto duma pessoa de 12 metros descoberta na Índia

A capacidade das pessoas em acreditar em milagres a muitos que é considerado um importante instrumento de rendimento para os fraudadores. Dessa vez, o falsificador não tinham a intenção de ganhar muitos dólares – ele trabalhou por amor a arte...

Em março de 2007 na Índia na edição mensal de “Hindu Voice” foi publicado fotografias, que causaram uma sensação – espalharam por muitos blogues na internet e até algumas agências de informações publicaram artigos sobre o acontecimento. Tratam-se dos esqueletos de 12 metros de pessoas descobertas na Índia.

Dizem que, a Sociedade nacional de geografia com a ajuda do grupo de exploradores nos desertos da Índia encontraram esqueletos gigantes.

As fotografias dos gigantescos esqueletos tem uma aparência tão impressionadora que, é impossível não acreditar que na terra não havia pessoas desse tamanho – altos e tão fortes, capazes de arrancarem uma arvore do chão sem muita força. A propósito, daqui surgiu a mitologia indiana: sim, confirmaram que, existiam pessoas gigantes, e depois revoltaram contra os deuses, por isso desapareceram.

Mas na verdade tudo foi muito simples: as fotografias chegaram as páginas de “Hindu Voice” não do arquivos da Sociedade nacional de geografia, mas do site Worth1000.com, onde os conhecedores do programa Photoshop, colocam os seus trabalhos. O autor do quadro sensacional – é um tal de Ironkite, que não queria revelar o seu nome verdadeiro, ele conseguiu em 2002 o terceiro lugar no concurso “Anomalia arqueológica 2”, junto com participantes que concorreram a falsificação das grandes descobertas históricas. A fotografia foi passando de mão em mão entre os usuários de Internet, e depois chegou as mãos dos jornalistas, praticamente deram aos “gigantes” uma nova vida.

“As vezes, as pessoas querem acreditar em coisas, e sao ate capazes de mentir a si mesmos”, - esplica o Ironkite. Mas o redactor-chefe do “Hindu Voice”, P. Davimutu, esclareceu que, na India foi publicado um artigo desmentido o facto. “Nos somos contra a divulgação de informações falsas”. – Mais que isso, o nosso auditório é muito inteligente e não toleraria tal absurdo”. 

 Dério Nunes

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