Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia

Por amor aos pobres e doentes, Irmã Dulce dedicou sua vida

As Obras Assistenciais de Irmã Dulce, que está localizada em Salvador, capital baiana, trata-se de um lugar que vem atraindo católicos e até pessoas de outras denominações para conhecerem um pouco da história do anjo bom da Bahia.

Quem visita o memorial da religiosa Dulce dos Pobres, tem a oportunidade de sentir um pouco dos desafios enfrentados por ela, isso tudo na busca de ajudar o próximo. Segundo a religiosa Helena, que atualmente responde pelas Obras Sociais,

 um dos episódios que marcam a história de vida da religiosa foi quando um ônibus pegou fogo próximo ao Convento  e sendo assim, a irmã com  toda a sua fragilidade tirou todos aqueles que  estavam dentro do transporte em chamas.

Dulce dos Pobres, tinha apenas 35% do seu pulmão e sua condição física não era muito boa para fazer todo trabalho que ela desenvolvia com amor. "Ela não tinha o pulmão bom, dormia sentada com oxigênio e as vezes  que ela levantava as pessoas perguntavam, como passou a noite e ela sempre respondia  com tom descontraído que tinha passado em uma boate, e ainda pedia para que enxergassem a máscara", relatou.

De acordo com a Irmã Helena, o Anjo Bom, teve sua vida toda voltada para os pobres, as casas que ela encontrava fechada ela colocava os seus doentes, em umas dessas situações de casas abandonadas,o gestor do município   colocou a irmã para fora,  em uma segunda casa o  governo local também colocou.

Por encontrar espaço para colocar seus doentes, a irmã nunca se preocupou, ela achou como solução o galinheiro do Convento onde morava. Na época, a madre concedeu o espaço das galinhas para a freira, indagada pela superiora  a irmã disse que todos  setenta doentes  estavam bem e sobre as galinhas ela disse que todas estavam  na barriga daqueles pacientes.

 

Clécia Rocha
Jornalista em formação
 

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