Lolita Torres: Louvada da Argentina até a antiga URSS

Conhecida simplesmente como “Lolita”, foi um dos destaques com maior brilho no histórico da música popular hispano-argentina pela qualidade extrema das músicas além do grande número que a fizeram famosa pelo mundo todo, fora os filmes nos quais acabou participando. Ainda hoje são várias as gerações que continuam lembrando-a com muito carinho que acabou conseguindo pela doçura na hora das interpretações de mãos dadas com uma carinha de anjinho lindo inesquecível.

Em agosto de 2006 o pesquisador histórico Mario Gallina lançou em Buenos Aires – Argentina o livro: “Querida Lolita, Retrato de Lolita Torres” contribuindo com uma biografia de grande valia da cantatriz falecida em 2002.

Conhecida simplesmente como “Lolita”, foi um dos destaques com maior brilho no histórico da música popular hispano-argentina pela qualidade extrema das músicas além do grande número que a fizeram famosa pelo mundo todo, fora os filmes nos quais acabou participando. Ainda hoje são várias as gerações que continuam lembrando-a com muito carinho que acabou conseguindo pela doçura na hora das interpretações de mãos dadas com uma carinha de anjinho lindo inesquecível.

O livro percorre sua carreira toda, atingindo o “music-hall” portenho, seus sucessos na rádio e tevê além da participação no cinema que acabou sendo a plataforma de decolagem, fazendo-a um grande destaque para sempre no coração das famílias.

Por enquanto, esse carinho conseguido ultrapassou a divisa da língua castelhana sendo valorizada pelo público da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (nesse instante um dos dois grandões do mundo) quem acabou erguendo-a como uma pessoa extremamente amada além de popular na amplíssima superfície russa.

Foi o Mario Gallina, responsável desta biografia quem deu uma forcinha para que o Anfiteatro da Praça das Artes de Miramar (conhecido balneário atlântico argentino) ganhasse o nome de Lolita Torres.

Essa oportunidade foi ponto de encontro para autoridades, escritores, artistas, amigos do peito e familiares da reconhecida Lolita.

Bem o livro com a biografia quanto o batizo do Anfiteatro em lembrança e homenagem da Lolita fizeram perceber que o sentimento pela grande cantatriz continua vivo, negócio muito valorizado pelos amigos pois hoje “esquecer” faz parte do dia-a-dia. Porém poderíamos tirar uma conclusão bem simples, a Lolita ia continuar lotando cinemas sendo o grande destaque dos cartazes nem só da Avenida Corrientes de Buenos Aires.

Sem dúvida que o Obelisco portenho, localizado na Avenida 9 de Julho e Corrientes ia dar uma de Torre de Pisa na hora de ouvir o barulho dos saltos da Lolita calcorreando por perto.

No caso da Lolita, foi tão grande assim o relacionamento com seus amadores e o povo em geral que da para perceber que ainda respira-se esse ar “poluído de doçura” que ela gerava esteja onde estiver.

Como adorava dizer o escritor Marco Denevi, a música e jeito de ser da Lolita ficaram envolvidos com seu público de forma incrível até hoje, “por causa dos sentimentos e pela lembrança eterna do coração”.

Fora os anos transcorridos desde seu falecimento e alguns poucos que acabaram esquecendo-a, o povo continua colocando a Lolita Torres em cartaz , sempre no centro e na parte mais alta.

A pesar da própria morte, a Lolita continua gerando um facho de luz muito amplo e morno acima de todos os que ainda ficamos neste mundo.

Agora um dos seus filhos continua sendo mais um dos ícones da música argentina só que essa ótima de exportação que tem sucesso no mundo inteiro e até no Brasil com traduções de algumas músicas que também acabaram cativando seus f ãs em uma linguagem “estranha”.

A Unicef escolhe pessoas com imagem sem “falhas” para dá-lhe posicionamento de representantes nos diferentes países e Diego Torres (filho da Lolita) foi a escolha feita na Argentina.

O Pravda agradece o senhor Jorge Cristina e sua esposa (fã da Lolita), pelos dados oferecidos de olho na montagem desta matéria.

Correspondente PRAVDA.ru

Gustavo Espiñeira

Montevidéu – Uruguai

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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