Garota de 13 anos conquista direito de morrer

A britânica Hannah Jones, 13 anos, supreendeu o mundo com sua decisão, mas teve seu pedido aceito: ela é uma paciente terminal e quer “morrer com diginidade” ao invés de submeter-se a uma cirurgia cardíaca com chances remotas de darem certo.

Certa de sua decisão, a garota convenceu a assistente social do Herefordshire Primary Care Trust, que administra o hospital do condado inglês de Hereforshire, a desistir de um processo aberto em fevereiro pedindo que a paciente fosse obrigada a ser operada.

Hannah teve leucemia quando era mais jovem e devido aos fortes remédios que tomou por cinco anos, seu coração enfraqueceu. Os especialistas alertaram que para sobreviver ela teria que se submeter a um transplante de coração, caso contrário morreria em seis meses. Mas a cirurgia tem poucas chances de curar Hannah. Ela poderia morrer durante o procedimento ou ter de volta a leucemia que curou-se na infância.

Em entrevista à agência Reutes, Hannah disse que está certa de sua escolha. “Eles (médicos) me explicaram tudo, mas não quero passar por mais operações. Quero voltar para casa”, disse. Ela passou a maior parte dos últimos anos em hospitais para combater a leucemia e uma cardiomiopatia.

Em sua casa, Hannah ficará na companhia dos irmãos Oliver (11 anos), Lucy (10) e Phoebe(4). A menina quer receber apenas os cuidados da mãe, Kirsty, que por coincidência é enfermeira especializada em cuidados intensivos.

Em entrevista ao jornal The Independent, seu pai, Andrew, de 43 anos, elogiou a adolescente. “ É incrível que uma pessoa que tenha passado por tanto sofrimento tenha tanta força para defender os seus direitos. Estamos muito orgulhosos da nossa pequena .

Sobre a escolha de sua filha, o pai diz aceitá-la. “Minha mulher e eu decidimos que apoiaríamos nossa filha no que ela preferisse. Hahhah sabe que pode mudar de idéia a qualquer momento.

Entrevistados pelo jornal Daily Telegraph, o casal diz que é óbvio que desejaria ter a filha com eles por muito mais tempo, mas entendem que devem respeitar a sua vontade.

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Author`s name Tatiza Kuruci
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