Início de uma nova crise do gás

 Ontem foi formada  a nova coligação governamental  na Ucania. Quase três meses após as eleições, os partidos da Revolução Laranja - o Bloco de Julia Timochenko e o Nossa Ucrânia do presidente Viktor Iushenko - conseguiram obter o apoio dos socialistas e chegar a um acordo para a formação de um governo.

Julia Timockenko ainda não  aprovada pelo parlamento,  considera-se já primeira-ministra e as suas intenções fazem temer uma nova crise do gás.

Timochenko diz que pretende rever todos os acordos energéticos assinados com a Rússia no início do ano e com data de expiração marcada para o final deste mês. Em Janeiro, a Rússia duplicou os preços do gás à Ucrânia.

 Gazprom  através de seu porta-voz Serguei Kuprianov qualificou como “ novo sinal de alarme para Europa “ e “ o início   da nova crise do gás “ as declarações  de Timochenko  a  rever o acordo do gás  fechado entre Moscovo e Kiev no inverno passado.

 “Concideramos que as palavras de Timochenko uma vez mais demostram que a Ucrânia , lamentamente,  é um elo fraco na linha de abastecimentos do gás russo à Europa”- declarou o representante de Gazprom numa entrevista ao Canal RTR.

Cerca de 80% do gás russo usado na Europa chega por via dos gasodutos ucranianos. Linha de abastecimento que afectou os europeus quando, no início do ano, o fluxo energético diminuiu, consideravelmente, por causa do braço-de-ferro entre Kiev e Moscovo, devido ao diferendo sobre o preço.

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Author`s name Lulko Luba
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