9 de maio: Dia da vitória na guerra antifascista

Passados sessenta e dois anos do final da II Guerra Mundial vale refletir sobre a imensa campanha que, há décadas, vem sendo lançada contra a figura de Stalin, na verdade, contra o líder do povo soviético nessa vitória. E não só contra Stalin, mas também contra outras lideranças comunistas, como Lênin, fundador do Partido Comunista da Rússia (Partido Bolchevique) e o seu principal dirigente na revolução de outubro de 1917, e contra Mao Tsetung, destacado líder de uma revolução popular e da derrota contra os invasores japoneses na China.

Nove de maio ( i ) é a data em que o povo soviético comemora o Dia da Vitória contra o fascismo. Epopéia de um povo que foi o responsável principal pela derrota do nazi-fascismo, sustentando com sacrifícios inauditos o combate às tropas de Hitler. “É indiscutível que o principal peso das lutas contra as forças armadas fascistas recaiu sobre a União Soviética. Foi a mais cruel, sangrenta e dura de todas as guerras que sustentou nosso povo. Basta dizer que mais de 20 milhões de soviéticos morreram durante o conflito.” ( ii ) Uma vitória do Estado socialista, da União Soviética (URSS), do Exército Vermelho, em uma guerra de todo o povo, dirigida pelo Partido Comunista, e que tinha um líder, o seu principal dirigente, Josef Stalin.

Passados sessenta e dois anos do final da II Guerra Mundial vale refletir sobre a imensa campanha que, há décadas, vem sendo lançada contra a figura de Stalin, na verdade, contra o líder do povo soviético nessa vitória. E não só contra Stalin, mas também contra outras lideranças comunistas, como Lênin, fundador do Partido Comunista da Rússia (Partido Bolchevique) e o seu principal dirigente na revolução de outubro de 1917, e contra Mao Tsetung, destacado líder de uma revolução popular e da derrota contra os invasores japoneses na China.

Contra eles, livros e mais livros são lançados e estampados com destaque nas prateleiras das livrarias. Cabe aqui uma indagação. Se o socialismo acabou, se é uma página virada da história, por que tanta necessidade de caluniar, de se bater contra aqueles que estiveram à frente dos povos que em alguns anos, algumas décadas, abalaram o mundo? Ou melhor, abalaram o domínio imperialista sobre os povos do mundo. Povos que descortinaram um novo horizonte, livre da miséria, da fome, da exploração de uma classe por outra, para um imenso contingente da população no mundo.

Países que em poucos anos experimentaram imensos avanços no campo social, da saúde, da educação, da tecnologia e que, com isso, impulsionaram a luta de classes do proletariado e dos povos em todo o mundo e obrigaram os governos dos países imperialistas e, em certos segmentos, também dos países dominados, a “concederem” um “Estado de bem-estar social” a um conjunto de trabalhadores. A possibilidade de novas revoluções chacoalharem o domínio imperialista, em particular dentro de seus próprios territórios, assustou as classes dominantes. Com os chamados “Estados de bem-estar social”, perdia-se alguns anéis, para não se perder os dedos.

Nesse sentido, toda esta detração (contra as principais lideranças dos países que experimentaram a construção do socialismo) não seria um temor, um medo das classes dominantes, da grande burguesia no mundo, da alternativa que os comunistas apresentam ou teriam condições de apresentar à barbárie capitalista, ao desemprego, à miséria, à violência e às guerras contra os povos explorados e oprimidos, promovidas pelo imperialismo na conjuntura atual? Por isso a necessidade de atacar os líderes, expressões das vitórias dos povos na construção do socialismo e na derrota do capitalismo, com a tentativa de desqualificar, por meio da mentira, do método fascista de repetir mil vezes uma mentira. E obstar reflexões, por pequenas que sejam, desestimular o conhecimento, o debate e estudo do marxismo, da ciência marxista, do marxismo-leninismo, das experiências de construção do socialismo, suas grandes vitórias e seus equívocos.

É a tentativa de impedir um balanço das experiências de construção do socialismo com base no materialismo histórico, analisando a luta de classes, a partir dos interesses da classe operária, das classes dominadas, da luta de posições teóricas, políticas e ideológicas, como expressões da luta de classes, em cada formação econômico-social e no mundo. A retomada do marxismo, do marxismo-leninismo, do partido revolucionário, se constitui em uma ameaça ao imperialismo, ao espectro que ora ronda o mundo, o espectro da barbárie capitalista.

Contra Stalin, em particular, não há artigo “politicamente correto”, para não dizer palatável, no campo da ideologia dominante, burguesa, que não contenha alguma alusão depreciativa à sua pessoa. O texto ou artigo pode estar se referindo a assuntos os mais variados e diversos, mas se for necessário dar um ar de “esquerda”, de “politicamente correto”, mas palatável, há que - noves fora - sobrar uma bordoada para Stalin. É sempre de bom tom criticá-lo, manter dele distância. “Crítica” geralmente sem um mínimo conhecimento ou pesquisa da história, da análise da conjuntura em que ocorreram estes acontecimentos históricos da época de Stalin. “Crítica” que, na maioria das vezes, repete as versões levantadas pela extrema direita internacional, abraçadas e divulgadas pelos revisionistas de todos os matizes.

Umadasacusações favoritas no momento, mas que também não inédita, é a de que Stalin não preparou a URSS para a guerra contra o nazismo. Teria sido pego de surpresa, teria desdenhado dos que o advertiram sobre a iminência da invasão alemã. Teria sido um aliado de Hitler, do fascismo, com a realização do pacto de não agressão germânico-soviético. É uma acusação feita agora, repetidas vezes, que – mantida no senso comum – tem o propósito de tornar-se verdade. Se não é possível ignorar o papel que Stalin teve à frente da resistência do povo soviético, nos aspectos políticos, ideológicos e militares, tenta-se de algum modo depreciá-lo.

Ludo Martens ( iii ) relembra esse questionamento, “Stalin preparou mal a guerra antifascista?”, em seu livro “Stalin, um outro olhar” ou “Stalin, um novo olhar”, na edição brasileira (Editora Revan) ( iv ). E, baseado em intensa e zelosa pesquisa em documentos, depoimentos, arquivos, vai responder a esse e outros ataques desferidos contra Stalin.

Como afirma Renato Guimarães, da Revan, em Nota do editor no Brasil: “É um livro muito documentado, que resulta de anos de trabalho paciente e minucioso de pesquisa. Quem o ler, mesmo quando muito informado sobre o tema, certamente se verá enriquecido com preciosa informação que desconhecia e poderá situar-se melhor para formar um juízo próprio em assunto tão polêmico e tão complexo.”

Sobre o papel de Stalin na preparação da URSS para guerra, pela particular relevância em relação à vitória contra o nazi-fascismo, reproduzimos do livro de Ludo Martens:

“Stalin preparou mal a guerra antifascista?”

Quando Kruschov tomou o poder, ele se tinha desviado completamente da linha do partido. Para fazer isso, ele teve de atacar Stalin e sua política marxista-leninista. Em uma série de calúnias inverossímeis, ele chegou até a negar os imensos méritos de Stalin na preparação e na conduta da guerra antifascista.

Assim, Kruschov pretendeu que, no curso dos anos 1936-1941, Stalin tinha preparado mal o país para a guerra.

Eis suas palavras.

“Stalin levantou a tese segundo a qual a tragédia era o resultado do ataque surpresa dos alemães contra a União Soviética. Mas, camaradas, isso é de ato totalmente inexato. Desde que Hitler apoderou-se do poder na Alemanha, ele se atribuía a tarefa de liquidar o comunismo. (...) Vários fatos do período anterior à guerra mostram que Hitler preparava uma guerra contra o Estado soviético” (1). “Se nossa indústria tivesse sido mobilizada de forma adequada e no tempo requerido para fornecer ao Exército o material necessário, nossas perdas de guerra teriam sido nitidamente reduzidas. (...) Nosso exército estava mal equipado. (...) A tecnologia soviética tinha produzido antes da guerra excelentes modelos de tanques e de peças de artilharia. Mas a produção em série desses modelos não foi organizada.” (2)

Que os participantes do XX Congresso tivessem podido escutar essas calúnias sem protestos indignados tivessem ocorrido de todas as partes dizia muito sobre a degenerescência política já em curso. Contudo, na sala, encontravam-se dezenas de marechais e generais que sabiam até que ponto aquelas palavras eram ridículas. Na hora, ninguém abriu a boca. Seu profissionalismo estreito, o exclusivismo militar, a negação da luta política no seio do Exército, a rejeição da direção ideológica e política do partido sobre o Exército: tudo isso aproximava-os do revisionismo de Krushov. Jukov, Vassilevski, Rokossovski, praticamente todos os grandes chefes militares, não tinham jamais aceitado a necessidade de depuração do Exército em 1937-1938.

Eles não tinham sequer compreendido o contexto polítco do processo de Bukharin. Por estas razões, eles apoiaram Kruschov, quando este substituiu o marxismo-leninismo pelas teses rebuscadas dos mencheviques, trotskistas e bukharinistas. Isto explica por que os marechais engoliram as mentiram de Kruschov em relação à II Guerra Mundial. Posteriormente, eles refutaram essas mentiras, em suas memórias, quando já não havia jogo político e essas questões tornaram-se puramente acadêmicas.

Em suas Memórias, publicadas em 1970, Jukov sublinha com razão, em face das alegações de Kruschov, que a verdadeira política de defesa tinha começado com a decisão de Stalin de lançar a industrialização em 1928.

“Era possível conciliar em cinco ou sete anos o desenvolvimento acelerado da indústria pesada, a fim de dar ao povo objetos de consumo corrente antes e em maior quantidade. Isso não era tentador?” (3).

Stalin preparou a defesa da União Soviética construindo mais de 9.000 empresas industriais entre 1928 e 1941 e tomando a decisão estratégica de implantar ao leste do país uma possante base industrial nova (4). A propósito da política de industrialização, Jukov rendeu homenagem “à sagacidade e clarividência” de Stalin, que foram “sancionadas de maneira definitiva pelo julgamento supremo a história” no curso da guerra (5).

Em 1921, em quase todos os domínios da produção militar, foi preciso começar do zero. Durante os anos do primeiro e segundo plano qüinqüenal, o partido tinha previsto para a indústria de guerra uma taxa de crescimento superior àquela dos demais ramos da indústria (6).

Vejamos dois números significativos dos dois primeiros planos.

A produção anual de tanques era de740 unidades, em 1930. Ela tinha alcançado 2.271 unidades, em 1938 (7). Para o mesmo período, a construção de aviões tinha aumentado de 860 para 5.500 unidades por ano (8).

No curso do terceiro plano qüinqüenal, entre 1938 e 1940, a produção da indústria de 13% ao ano, mas a produção da indústria da defesa de 39% (9).

A moratória obtida, graças ao pacto germano-soviético, foi explorada por Stalin para levar a produção militar ao máximo. Jukov o testemunha.

“A fim de que as usinas de defesa de certa importância pudessem receber tudo que lhes era necessário, delegados do Comitê Central, organizadores experimentados e especialistas conhecidos, foram nomeados para a testa de suas organizações do partido. Eu devo dizer que Josef Stalin desenvolveu um trabalho considerável, ocupando-se ele próprio das empresas que trabalhavam para a defesa. Ele conhecia bem dezenas de diretores de usinas, de organizadores do partido, os principais engenheiros, via-os freqüentemente e obtinha, com a perseverança que o caracterizava, a execução dos planos previstos” (10).

As entregas militares efetuadas entre 1° de janeiro de 1939 e 22 de junho de 1941 foram impressionantes.

A artilharia recebeu 92.578 peças, das quais 29.637 canhões de campanha e 52.407 morteiros. Novos morteiros de 82 e 120 mm foram introduzidos ainda antes da guerra (11).

A Força aérea recebeu 17.745 aviões de combate, dos quais 3.719 de modelos novos. No domínio da aviação:

“As medidas tomadas, de 1939 a 1941, criaram as condições requeridas para obter, rapidamente, no curso da guerra, a superioridade quantitativa e qualitativa” (12).

O Exército Vermelho recebeu mais de 7.000 tanques. Em 1940, começou a produção do tanque médio T-34 e do tanque pesado KV, superiores aos tanques alemães. Já se haviam produzido 1.851, quando a guerra estourou (13).

A propósito destas realizações, como para exprimir seu desdém pelas acusações de Kruschov, Jukov se dedicou a uma autocrítica reveladora:

“Lembrando-me daquilo que nós, os militares, exigíamos da indústria no curso dos últimos meses de paz e como nós o exigimos, vejo que não levávamos bastante em conta as possibilidades econômicas reais do país” (14).

A preparação militar propriamente dita foi também impulsionada com o máximo rigor, por Stalin. Os enfrentamentos militares com o Japão, em maio-agosto de 1939, e com a Finlândia, entre dezembro de 1939 e março de 1940, estavam diretamente ligados a resistência antifascista. Estas experiências de combate foram analisadas em profundidade para preencher as lacunas e as falhas do Exército Vermelho.


Em março de 1940, uma reunião do Comitê Central examinou as operações contra a Finlândia.

“Os debates foram muito violentos. A instrução e formação de nossas tropas foram severamente criticadas”, afirma Jukov (15). Em maio, Jukov foi recebido por Stalin, que lhe disse:

“Você tem agora a experiência do combate. Assuma o comando da região de Kiev e utilize sua experiência para a instrução das tropas” (16).

Na visão de Stalin, Kiev despertava uma significação militar particular. Era aí que esperava o golpe principal quando da agressão alemã.

“Stalin estava persuadido de que os hitleristas, no curso de sua guerra contra a União Soviética, iriam, em primeiro lugar, tentar apoderar-se da Ucrânia e da bacia de Donetz, a fim de privarem nosso país dessas regiões econômicas importantes, de tomar o trigo ucraniano, o carvão de Donetz e mais tarde o petróleo do Cáucaso. No curso do exame do plano operacional, na primavera de 1941, J. Stalin dizia: ‘Sem possuir recursos vitais importantes, a Alemanha nazista não poderá sustentar uma guerra muito prolongada’. (17)

No verão e no outono de 1940, Jukov submeteu suas tropas a uma intensa preparação para o combate. Ele constatou que dispunha de jovens oficiais e de generais capazes. Ele lhes fez assimilar as lições que se resgataram das operações alemãs contra a França.

(18)

De 23 de dezembro de 1940 a 13 de janeiro de 1941, todos os oficiais superiores reuniram-se para uma grande conferência. No centro dos debates: a futura guerra contra a Alemanha. A experiência acumulada pelos fascistas com grandes corpos blindados foi estudada com uma atenção particular. No dia seguinte ao da conferência, um grande exercício operacional e estratégico sobre mapa teve lugar. Stalin o assistiu. Jukov escreveu:

‘A situação estratégica repousava sobre os acontecimentos supostos que poderiam se desenvolver sobre nossa fronteira ocidental, no caso em que a Alemanha atacasse a União Soviética’. (19)

Jukov dirige a agressão alemã, Pavlov, a resistência soviética.

‘O exercício abundou em peripécias dramáticas para a parte “vermelha”. As situações que se apresentaram após 22 de junho de 1941 pareciam-se muito àquelas daquele exercício...’ notou Jukov. Pavlov perdeu a guerra contra os nazistas. Stalin o admoestou energicamente:

‘O comandante das tropas de uma região deve possuir a arte militar e saber encontrar a solução em qualquer que seja a situação. Tal não foi o seu caso.’ (20)

A construção de setores fortificados ao longo da nova fronteira ocidental foi enfrentada em 1940. Pelo começo da guerra chegou-se a construir perto de 1.500 instalações em concreto. 140.000 homens trabalhavam todo dia.

‘E Stalin nos pressionava paraterminar’, diz Jukov. (21)

A XVIII Conferência do partido, de 15 a 20 de fevereiro de 1941, foi integralmente consagrada à preparação da indústria e dos transportes na previsão da guerra. Delegados vindos de toda a União Soviética elegeram certo número de militantes membros suplentes do Comitê Central. (22)

No começo de março de 1941, Timochenko e Jukov pediram a Stalin que convocasse os reservistas da infantaria. Stalin recusou para não dar aos alemães um pretexto para provocar a guerra. Finalmente, ao final de março, ele aceitou convocar cerca de 800.000 reservistas, que seriam dirigidos para as fronteiras. (23) Em abril, o Estado-Maior geral informava Stalin de que as tropas das regiões militares do Báltico, da Bielorússia, de Kiev e de Odessa não eram suficientes para responder ao ataque. Stalin decidiu fazer avançar para as fronteiras 28 divisões, reunidas em quatro exércitos, e destacou a necessidade de proceder com extrema prudência para não provocar os nazistas. (24)

A 5 de maio de 1941, no grande palácio do Kremlin, Stalin falou diante dos oficiais saídos das academias militares. Seu tema central:

‘Os alemães estão errados em acreditarem que seu exército é um exército invencível’. (25)

Todos esses fatos permitem refutar as críticas malévolas habitualmente levantadas contra Stalin:

‘Ele tinha preparado o Exército para a ofensiva, mas não para a defensiva’; ‘Ele tinha confiança no Pacto germano-soviético e em Hitler, seu cúmplice’; ‘Ele não esperava que houvesse uma guerra contra os nazistas’. Essas calúnias visavam desacreditar as proezas históricas dos comunistas e, em conseqüência, aumentar o prestígio de seus adversários.

Jukov, que desempenhou um papel essencial na tomada de poder de Kruschov entre 1953 e 1957, teve o cuidado, em suas Memórias, de desmentir de forma contundente o relatório secreto de Kruschov. Sobre a preparação do país para a guerra, ele concluiu assim:

‘A obra da defesa nacional, quanto a seus traços e orientações fundamentais e essenciais, tinha sido conduzida da maneira adequada. Durante anos, fez-se tudo ou quase tudo que se podia fazer, tanto no setor econômico quanto no setor social. Quanto ao período que se estende de 1939 até a metade de 1941, é uma época em que o povo e o partido forneceram, para reforçar a defesa, esforços particularmente importantes, esforços que exigiam aplicação de todas as forças e de todos os meios. Uma indústria desenvolvida, uma agricultura coletivizada, a instrução pública estendida ao conjunto da população, a unidade da nação, o poder do Estado socialista, o nível elevado do patriotismo do povo, a direção que, para o partido, estava prestes a realizar a unidade entre a frente e as retaguardas, todo este conjunto de fatores foi a causa primeira da grande vitória que devia coroar nossa luta contra o fascismo.

Só o fato de que a indústria soviética tinha podido produzir uma quantidade colossal de armamentos: perto de 490.000 canhões e morteiros, mais de 102.000 tanques e canhões autopropulsados, mais de 137.000 aviões de combate, prova que os fundamentos da economia, do ponto de vista militar, foram essenciais e fundamentais, o partido e o povo tinham sabido preparar a defesa da pátria. Ora, é o essencial e o fundamental que, no final das contas, decidem a sorte de uma país em guerra.’ (26)

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Notas da introdução

(i) “(...) Às 0 horas e 43 minutos de 9 de maio de 1945 terminou a assinatura da ata de capitulação incondicional da Alemanha. (...) ” Mariscal de la Unión Soviética Gueorgui Zhukov, Memorias y reflexiones, t.2, Ed. Progreso, Moscú, 1991, p. 402. [ voltar ]

(ii) Mariscal de la Unión Soviética Gueorgui Zhukov, Memorias y reflexiones, t.2, Ed. Progreso, Moscú, 1991, p. 415. [ voltar ]

(iii) Ludo Martens é autor de vários livros, além de ‘Um outro olhar sobre Stalin’ (1994) e ‘A URSS e a contra-revolução de veludo’ (1991). É dirigente do Partido do Trabalho da Bélgica. [ voltar ]

(iv) ‘Stalin preparou mal a guerra antifascista?’ é uma parte do capítulo 9, ‘Stalin e a guerra antifascista’, do livro de Ludo Martens ‘Um novo olhar sobre Stalin’, Ed. Revan, (2003). Do mesmo capítulo: ‘O pacto germano-soviético’, ‘O dia do ataque alemão’, ‘Stalin em face da guerra de extermínio dos nazistas’, e ‘Stalin, sua personalidade, sua capacitação militar’. [ voltar ]

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Notas

(1) Petit encyclopédie politique du monde, Ed. Chanteclair, Rio de Janeiro, 1943, p.102.
(2) Ibidem, p.105
(3) Jukov, Mémoires, tome II, Ed. Fayard, Paris, 1970, p.156.
(4) Ibidem, p.201.
(5) Ibidem, p.156.
(6) Ibidem, p.203.
(7) Ibidem, p.204
(8) Ibidem, p.204-205.
(9) La grande guerre nationale, Ed. du Progrés, Moscú, 1974, p.33.
(10) Ibidem, p.279.
(11) Jukov, op.cit., p.291. Et La grande guerre, op.cit., p.33
(12) Jukov, op.cit., p.296. Et La grande guerre, op.cit., p.33
(13) Jukov, op. cit., p.286. Et La grande guerre, op.cit ., p.33
(14) Jukov, op.cit ., p.280
(15) Jukov, op.cit., p.264
(16) Jukov, op.cit., p.250
(17) Jukov, op.cit., p.311
(18) Jukov, op.cit., p.234
(19) Jukov, op.cit., p.270-271
(20) Jukov, op.cit., p.272
(21) Jukov, op.cit., p.312-315
(22) Jiline, op. cit., p.212. E Jukov, op. cit., p.308
(23) Jukov, op. cit., p. 287-288
(24) Ibidem, p.321-322
(25) Ibidem, p.334
(26) Ibidem, p.335-337

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Nossos agradecimentos a

António Albuquerque

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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