Brasil: Lula, sintoma de maturidade política

Luis Inácio Lula da Silva apresenta-se como o candidato mais forte para a próxima eleição no 6 de Outubro. Pela primeira vez na sua história, o Brasil vai ter um presidente que não é da “classe política”, o 5% de elite no país que detém 95% dos seus recursos.

As sondagens indicam claramente um povão brasileiro que ganhou uma maturidade política que lhe dá a vontade de tomar as rédeas do seu futuro nas suas mãos. Surdo às insinuações demagógicas dum PSDB fútil, inútil, impotente e prepotente, o povão brasileiro quer dar uma hipótese ao Lula.

Por quê o Lula de agora depois de três derrotas nas urnas? Porque o Lula de 2002 é um político maduro, que trata um grande número de dirigentes mundiais pelo primeiro nome, que é conhecido fora do Brasil, que é respeitado na comunidade internacional, que sabe o que pode fazer e o que não pode, com quem contar e até onde pode avançar. Ganhou ímpeto político, ganhou força cinética social e ganhou um grau de credibilidade que é devastador para os que querem proteger egoísticamente os seus interesses investidos, assolador para aqueles políticos, ou espécie disso, que, em vez de fazer Política, descem na lamúria dos boatos.

Lula ganha assim uma respeitabilidade institucional duma classe média, que vê nele uma nova esperança para o futuro, numa governação pragmática e responsável, mas com uma cariz humana e social.

Chega a vez do Lula. Chega a vez do Brasil. Chega a vez do nobre Povo brasileiro sonhar outra vez.

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru

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