BANDEIRA DA PARTICIPAÇÃO

Como é possível sobreviver sem participar ativamente da construção da sociedade? Como é possível participar sem treinamento e formação adequados?

O que deve ser feito com os 4 bilhões de seres humanos que vivem alijados do mercado de consumo? Devem ser exterminados pelas bombas de fragmentação? Como é que se ameniza a dor de consciência dos que tem alimento de sobra em suas mesas? Promovendo campanhas de mata fome? Sugerindo doações de sobras e restos? Que humanidade é essa, que estimula o jogo da sobrevivência do mais forte, como se o planeta fosse obrigado a conviver lado a lado, tendo como lixo os próprios semelhantes?

É a nossa humanidade desumana, desigual, desproporcional, injusta, terrivelmente doentia. Tem solução? O que é possível fazer? O desafio é mais grave do que se pode imaginar.

O mundo moderno está estimulando a revolução dos esfomeados, que de um momento para outro, serão obrigados a invadir as cidades, os mercados, os universos, as casas, os palácios. Os despreparados sabem pensar, sabem sentir, sabem se emocionar, sabem se explodir.

São humanos tanto quanto os donos do universo. A única diferença é que estão condenados ao mundo do mal pelos xerifes do velho oeste, exímios no gatilho. Quando a humanidade vai acordar? Quando faltar segurança? O que falta para o direito de participação começar a ser definitivamente atendido? Boa vontade de todos? Inteligência?

Capacidade de planejamento? Um auxiliar o outro? Falta essencialmente exercermos a nossa humanidade. Falta transparência. Falta respeito. Falta verdade. Falta liberdade. Falta iniciativa. Falta solidariedade. Falta vergonha. Falta dignidade.

Os povos mais preparados reúnem condição de sobra para contribuir ativamente para a geração de harmonia e bem-estar. Os avanços da ciência e tecnologia que fazem bombas de alta precisão podem muito bem criar oportunidades de vida. Ou não podem? A voz da maioria precisa soar forte e uníssona. É exigir demais viver em humanidade?

Esta Bandeira da Participação está sendo exposta como uma diretriz da Nova Constituição do Planeta Terra.

Você concorda? Não? Proponha suas objeções. Sim? Passe a idéia para frente.

Orquiza, José Roberto

52 anos, consultor de marketing, autor dos livros Jogo da Vitória, Editora Juruá; Dez Lições de Sucesso, Editora Posigraf; Fato ou Boato, Você Decide, Ieditora. Formação: Filosofia e Ciências Econômicas. Especialização: Análise Empresarial. Contato: [email protected]

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