Carta aos brasileiros na Rússia

Ontem, no começo da noite, o termômetro da universidade brasileira onde estudo, a UFSC, marcava 13ºC. Eu estava só de camiseta e bermuda. Quase congelei.

À tarde, ainda que já estivesse esfriando, o termômetro marcava ainda suportáveis 21ºC. À noite, como eu disse, foi aquele frio. Hoje pela manhã, ao vir para o laboratório de informática, olhei pela janela, o sol tímido entre as árvores, as folhas secas de algumas árvores pequenas iam e vinham com o vento. Lembrei da Rússia.

Veio-me à mente este país, cuja população adotei de coração para o envio de artigos sobre cultura, literatura e educação. Lembrei que um dos motivos pelos quais mando os artigos é a esperança de conhecer mais e mais o país (pois também sou leitor do Pravda) e, ao mesmo tempo, entrar em contato com brasileiros que moram na Rússia.

Como sempre, em todos os meus e-mails peço para o Timi (Oi, Timi!) colocar meu e-mail junto ao meu nome, para que qualquer leitor, da Rússia ou de qualquer país, possa entrar em contato comigo, dizer o que achou do artigo, se tem uma opinião ou informação que possa complementar a matéria, etc.

Curiosamente, os brasileiros ainda não entraram em contato comigo. Uma das minhas curiosidades é justamente saber quantos brasileiros estão vivendo atualmente na Rússia. Trabalhadores, universitários, turistas, não importa, sei que as relações sócio-econômicas entre Brasil e Rússia são ótimas, sei que os russos adoram a cultura brasileira, e confesso que nós brasileiros temos aprendido a admirar e gostar cada vez mais da cultura russa. A literatura, a pintura, o teatro, o cinema, o ballet...

Sendo assim, sei que não devem ser poucos os brasileiros que moram na Rússia. Infelizmente, destes, ainda não tive contato com nenhum. E isso é uma pena, pois em meio a um diálogo é que justamente surgem minhas inspirações para as crônicas, os artigos, as resenhas...

Adoraria escrever também sobre assuntos da comunidade brasileira na Rússia, falar com os universitários, os trabalhadores, mas, antes, só posso fazer mais uma vez o convite: escrevam-me! Contem-me como se sentem, o que gostariam de ler, sobre o que desejam conversar, afinal, não apenas comigo, mas com todos, as pessoas devem procurar conhecer e fazer amigos diariamente.

Um grande abraço e no aguardo de todos,

Tony Roberson de Mello Rodrigues [email protected]

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