Depois de apresentar um dossier secreto sobre os planos do Saddam Hussein de desenvolver armes de destruição em massa ao seu executivo na segunda-feira, o Primeiro Ministro britânico lançou um debate no parlamento no dia seguinte, para tentar arrecadar mais poder sobre a situação numa altura em que perde influência no país e em que as vozes contra a guerra no sal país aumentam de volume e de número. O debate no parlamento mostrou claramente que não há unanimidade de opinião no Reino Unido sobre um ataque militar a Bagdade. O Primeiro Ministro Blair bem o sabe e por isso, declarou que por enquanto, toda a acção será sob os auspícios da ONU. Na segunda-feira, um herói da Guerra do Golfo, Major-General Patrick Cordingly, Comandante duma brigada britânica durante este conflito, disse numa entrevista ao jornal diário “The Mirror” que está firmemente oposto a qualquer ataque contra o Iraque: “Eu tenho a certeza que é errado. Não se pode justificar o estacionamento de tropas britânicas no Iraque. E os políticos não convenceram ninguém desta necessidade”.
De acordo com estimativas diferentes, as forças britânicas e americanas poderiam perder uns 15% dos seus efectivos, que seria 37,000 mortos ou feridos de um total de 250,000.
Entretanto, o Ministro de Negócios estrangeiros da Jordânia, Marwan Muasher, declarou na segunda-feira que “não há um único país que está interessado” numa guerra e afirmou que as bases da Jordânia não serão postos à disposição dos EUA para um ataque sobre o Iraque.
Dmitry CHIRKIN PRAVDA.Ru
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