Holocausto de Ahmed Yassin

Os assassinatos públicos, notórios e fartamente testemunhados pela mídia internacional configuram flagrantes absurdos da humanidade. Os senhores da guerra querem que as pessoas parem de pensar. Mais ainda, querem que as pessoas pensem apenas e exclusivamente para aplaudí-los. Denominam isto de democracia, evolução, primeiro mundo. Os sobreviventes não podem fazer quase nada. Assistimos os descalabros, a ignorância, o império de uma forma assustadoramente calada. Parece que a humanidade é impotente. Mesmo assim, o mundo saí às ruas para protestar. Os espanhóis sepultam as mentiras do sócio de Bush e Blair. E alguns líderes mundiais começam a assumir a verdade: a invasão ao Iraque foi desprovida de qualquer justificativa aceitável. Trata-se de um terrível crime contra a humanidade. Com a morte covarde de Ahmed Yassin, perdem os judeus, os norte-americanos, os ingleses e todos que desejam subjugar seus semelhantes. O homem com poder acredita que pode dominar os pensamentos, as idéias, as expectativas de toda a humanidade. Há muito tempo já superaram a competição com Hitler. O que a União das Nações pode fazer? Absolutamente nada. Apenas teatralizam o jogo dos poderosos. Nesta hora, Sharon, Bush e Blair devem estar morrendo de rir do mundo inteiro. Aznar não sabe mais o que faz. Está chegando ou a hora da sensatez ou a hora da loucura. Ahmed Yassin estava em uma cadeira de rodas, tetraplégico desde os doze anos de idade. Não tinha capacidade para empunhar armas. Só podia pensar. Foi assassinado pelo que pensava. Será que conseguiram exterminar suas idéias? Ou será que conseguiram romper o poder gestor do grito da vergonha, do absurdo, da liberdade, do direito de pensar?

Orquiza, José Roberto

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