INIMIGOS DA HUMANIDADE

Qualquer estratégia voltada para a análise do crescimento desordenado da produção de armas de destruição precisa levar em consideração os elementos motivadores da argumentação de defesa das nações.

Em princípio, este nível de investimento obedece ao nível de desconfiança que um determinado país possui sobre os perigos do mundo.

Os norte-americanos e judeus, conforme esta teoria, desconfiam enormemente do mundo inteiro. Para lutar contra terroristas não é necessário investir toneladas e toneladas de dólares na produção incansável de armas seletivas e de destruição em massa.

A probabilidade de que estes povos desconfiem de toda a humanidade é muito impactante. A política da unilateralidade corrobora esta linha de pensamento.

A motivação para investir fortunas no desenvolvimento de suas forças militares extrapola as necessidades de promoção de defesa de seus territórios. Tanto investimento revela de forma clara a intenção de domínio absoluto sobre todos os povos e pessoas.

Os países escolhem o lado mais favorável para seus interesses. Quem consegue conviver com os senhores do poder, se regozija com a brutalidade imperante. Quem se preocupa com a humanidade, seus valores, princípios, direitos e deveres, percebe quanto é descabida a produção de armas de destruição da raça humana.

Cabe aos habitantes do planeta terra preservar o meio humano.

O maior desafio é a desigualdade social, prova da maior incompetência de todos nós. Avançamos na tecnologia. Potencializamos as descobertas da ciência. Reunimos recursos de toda ordem para integrar a humanidade promovendo o convívio, a harmonia, a justiça, o equilíbrio.

Em 1850 existiam 10% de pobres. Transcorridos 150 anos, existem 70% de pobres. Dos 6,3 bilhões de viventes, apenas dois bilhões estão dentro do mercado de consumo.

A teoria da exclusão, praticada pelos senhores do poder, busca eliminar os 4,3 bilhões de pobres. Não há diferença dos conceitos da raça pura, já vivenciados terrivelmente pela humanidade.

Por estes parâmetros, as nações unidas representam as aberrações dos senhores do poder. Definitivamente a humanidade precisa instituir outra organização, capaz de representar todos 6,3 bilhões de habitantes do Planeta Terra, sem prerrogativas extraordinárias, com igualdade, equilíbrio, responsabilidade.

O direito de veto, espólio da segunda guerra mundial não faz mais sentido. O ambiente histórico é outro, totalmente diverso. Os desafios se transmutaram. Os Direitos Humanos defendidos na Carta das Nações são constantemente violados pelos donos do poder. Guantânamo é um exemplo. Fallujah é outro. O muro de Israel é outro. A invasão do Iraque é surrealista. Expressa a realidade dos brutamontes.

A poluição da camada de ozônio é outro exemplo. O lixo radiativo, a exploração desequilibrada dos recursos naturais, o seqüestro ou extermínio de qualquer humano sob a tese de potencialidade de perigo, está na mesma prateleira.

De fato, a humanidade vive com medo.

O maior medo vem das bombas de destruição dos senhores do poder.

Enquanto uns lutam por liberdade, por respeito, por humanidade, outros lutam pelo domínio, pelo mando, pela ocupação.

Quem são os inimigos da humanidade?

Orquiza, José Roberto escritor [email protected]

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