RODA VIVA

No âmbito internacional por exemplo, para alguns líderes mundiais como o presidente norte-americano, George W. Bush, seria muito bom se as roda do destino girasse mais rapidamente, pois são crises depois de crises. Uma crise suplantando a outra.

Hoje são as denúncias envolvendo seu vice-presidente, Dick Cheney que fez com que o povo se esquecesse da lentidão na resposta ao furacão Katrina e quando não há extras, volta-se a questão do Iraque e a crise econômica.

Já para seus colegas orientais, o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi e o presidente do regime chinês, Hu Jintao, seria melhor que o mundo girasse bem devagar, pois tudo está indo as mil maravilhas em seus países. Koizumi,, por exemplo, está se com a popularidade tão em alta por causa principalmente da economia que resolveu testar seu poder no caso da privatização dos Correios e está pensando em criar um novo Império Japonês, nos moldes do período pré-Segunda Guerra, rearmando as suas fileiras, com o pretexto de que está sendo ameaçado com o poderio norte-coreano.

No Brasil, infelizmente, ao menos para o governo do país de todos e o Corinthiano, as coisas estão muito vagarosas, especialmente nas CPI’S em que a oposição tem interesse, como a dos Correios que o ministro das comunicações, Hélio Costa pretendia que se mudasse o nome e a CPI dos Bingos que supostamente deveria investigar a conexão entre o Palácio do Planalto e o crime organizado, mas está investigando até os fios da barba de Lula.

Para a oposição, as coisas estão indo depressa demais e por causa disso, terminou o prazo da CPI dos Correios, mas supostamente seria prorrogada com as 217 assinaturas conseguidas, levando as investigações, convenientemente, para um ano eleitoral, mas o que os oposicionistas não contavam era com a habilidade de convencimento dos governistas que supostamente devem ter usado apenas “o bem para o país” como fator de convencimento. Nunca poderia se supor, por exemplo, que se usasse a liberação de emendas do orçamento para os parlamentares como tal, pois isso não seria ético.

De qualquer forma, a roda do destino continua girando mesmo que alguns como o deputado José Dirceu, tentem deter sua trajetória.

José Schettini Petrópolis BRASIL

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