As possibilidades de consolidação de um processo de paz não são muitas. O que evitou a conciliação há 5 anos foi a situação dos 5 milhões de palestinos deslocados que reclamavam o retorno a suas aldeias que passaram a fazer parte de Israel.
As diferenças hoje são ainda maiores. Sharon não aceita sequer fazer as concessões que seus predecessores trabalhistas aceitaram: retirar-se do leste de Jerusalém e de várias colônias na Cisjordânia. Abbas não tem a autoridade de Arafat e o Hamas (que reúne os islamistas radicais) está crescendo ganhou 77 dos 118 postos nas eleições municipais de 27 de janeiro.
Sharon não se atreve a tentar desconectar-se de Gaza por medo de voltar a perder e os palestinos percebem tal retirada como sua vitória. O principal apoio de Sharon é os EUA, que se fortaleceu na região depois de invadir o Iraque e que agora investe contra o Irã e a Síria, os principais inimigos de Israel.
Prof. Dr. Isaac BIGIO
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